Cidadania Italiana na Itália: relato sobre o nosso processo de reconhecimento (Parte Itália)

Buongiorno! Chegou a hora de falar sobre como foi a prática de reconhecimento da Cidadania Italiana na Itália, o país do nosso antepassado! Se você chegou agora por aqui, saiba que começamos a fazer uma série de posts contando a nossa experiência com o processo de reconhecimento da Cidadania Italiana, morando diretamente na Itália. Já contei a parte Brasil do nosso processo nesse post aqui, corre lá para ler se você ainda não viu.

  • Hey voyajante! Só um lembrete: todas as matérias aqui do blog sobre o reconhecimento da cidadania italiana foram feitas com base na nossa experiência com o nosso processo administrativo, feito diretamente em uma comune da Itália. Cada caso é um caso, e nenhum processo de reconhecimento é igual ao outro (nem o meu e o da @jeaninecarpani foi). Para ver os demais posts que já fizemos, clica aqui.

A decisão de fazer o processo de reconhecimento na Itália contou com uma série de fatores. O principal deles: o tempo para o processo. As filas do consulado de São Paulo, na época que tomamos a decisão, chegavam a 12 anos de espera! Além disso, sempre tive o sonho de morar na Europa e a cidadania europeia possibilita – ou facilita – a realização disso. Também tivemos muito apoio: dos maridos (Bruno e Gian), da família, dos amigos. Isso também conta muito.

Decidido estava então, quando fizemos todo o corre de cerca de dois anos para achar os documentos, retificá-los, traduzi-los e apostilá-los para trazer para a Itália. Também corremos atrás de um imóvel para morar na Itália durante o processo de reconhecimento, mas tudo isso eu já contei no post Brasil que você pode ler aqui.



Chegamos na Itália, e agora?

Depois do nosso “resgate” na estação de trem da província de Asti e de um abraço necessário de “ufa, chegamos”, a Luciana Quadros Canassa (já falamos dela nos posts anteriores) nos levou em segurança até a nossa casa. Precisávamos respirar e descansar depois das 15h de trem e 36h sem dormir, mas estávamos completamente perdidas nesse dia, então a Lu ainda nos levou para almoçar na casa dela (um maravilhoso risoto al limone, diga-se de passagem).

36 horas acordadas: uma van + três trens + 6 malas e… chegamos!

Depois de toda essa odisseia, chegamos na casa alugada e fomos descansar. A maratona da cidadania italiana propriamente dita, finalmente, começaria no dia seguinte.

Declaração de presença e Codice Fiscale

No primeiro dia (22/10) na região onde estávamos, seguimos para fazer a declaração de presença (porque não entramos diretamente na Itália, e sim pela Eslôvenia) e o codice fiscale (o equivalente ao CPF italiano). A Luciana e a intérprete Verônica Mambrini, nos levaram para a Questura e para a Agenzia delle Entrate e nos ajudaram com o preenchimento da papelada. Elas já haviam feito há dias esses dois agendamentos para nós – uma exigência que passou a ter após a pandemia. E em pouco tempo já tínhamos em mãos os dois documentos.

Com o Codice Fiscale em mãos, foi também possível comprarmos um chip de celular italiano. E aí, com o processo começando, a internet e a conexão com o mundo, as coisas aos poucos começaram a tomar rumo. Aproveitamos e também fomos fazer as primeiras compras para a casa nesse dia – com o COVID apertando aqui na Itália, fizemos uma compra maiorzinha, nos preparando para ficarmos um bom período de lockdown – e realmente ficamos.

Também graças ao Codice Fiscale já feito logo no início, pudemos assinar o contrato da casa e entregar para o proprietário fazer o registro do contrato. Tudo resolvido dois dias depois de a gente chegar na Itália (23/10)!

Entrada com o pedido de residência na comune

Com a residência registrada, pudemos conhecer o comune que faria o nosso processo de reconhecimento da Cidadania Italiana já no dia 24/10, quando demos entrada com o pedido de residência (a chamada Iscrizione Anagrafica), que foi a nossa inscrição na lista de população residente na cidade.

Nossa casinha, devidamente registrada como nossa residência, na cidade onde fizemos o processo!

Foi nessa hora que tivemos a primeira surpresa. Eu estava linda lá assinando o documento de inscrição meu e da Jeanine (eu fui tipo a ‘titular’ do rolê), quando vi que o local de nascimento da @jeaninecarpani estava em São Paulo. Irmã mais velha que sou, avisei que estava errado, e que ela havia nascido em Suzano assim como eu. Eis que a oficial pega o passaporte da Jeanine e aponta: SIM, o passaporte da Jeanine estava errado.

Me fiz de louca e falei “ah, vou ali checar com ela” e sai da sala (a Jeanine estava esperando lá fora, para não lotar a sala por conta da pandemia). Mas eu já sabia que estava errado, né? Só fui até ela para avisar. A sorte é que a oficial deixou a gente dar entrada com a residência mesmo com o passaporte errado, e pediu para arrumarmos o quanto antes no consulado.

O banquinho onde a Jeanine foi avisada que teria que emitir outro passaporte

Saímos de lá e começou uma mini-saga da Jeanine para tentar falar com o consulado de Milão, o mais próximo daqui. Ela tentou por todos os meios (e-mail, Facebook, telefone), até que, alguns dias depois, conseguiu um retorno deles para fazer o pedido do novo passaporte. Só faltava o vigile passar para podermos ir para Milão.

Cidadania Italiana na Itália: a visita do vigile

A visita do vigile é um passo importante para a cidadania porque geralmente ela causa muita ansiedade, já que ele tem até 45 dias para passar – alguns lugares falam até 60 dias. Esse guarda municipal aparece de surpresa no imóvel e a ideia é ele atestar que você, de fato, vive naquela residência. É uma confirmação mesmo. Muitas vezes ele pode entrar para ver se há condições de higiene, se “cabe” a quantidade de pessoas que estão inscritas que vivem ali, e assim por diante.

No nosso caso, esperamos apenas cinco dias para que ele tocasse a campainha aqui. A visita foi absurdamente rápida e ele mal entrou em casa. Tivemos muita sorte! Foi bem tranquila essa parte da espera até porque já no dia seguinte chegou a domanda (um formulário) pela caixinha de correspondência, para preenchermos tudo certinho e entregarmos junto com os documentos.

Pelo que pesquisei, em alguns casos você precisa ir até o comune e pedir por esse formulário. No nosso foi super simples e chegou por correspondência mesmo. Acho que varia de comune para comune. Preenchemos tudo certinho (com todos os dados do seu pedido para entrada no processo de cidadania) mas não pudemos entregar os documentos no dia seguinte porque a oficial nos orientou fazer o novo passaporte brasileiro com os dados corretos antes. Ah, e compramos também a marca da bollo, que é esse selinho aqui embaixo que deve ser entregue – sem colar – para a oficial junto com a papelada.

Marca da Bollo que deve ser comprado em alguns momentos do processo!

E com a visita do vigile feita e a confirmação da residência em mãos, pudemos também agendar para a outra semana a ida à Milão, para que a Jeanine pudesse resolver o passaporte dela.

Novo passaporte no consulado de Milão

Bom, para começo de conversa, a @jeaninecarpani desembolsou € 120 nessa “brincadeira” de emitir um novo passaporte no consulado de Milão. Ela tinha acabado de renovar no Brasil para poder vir para a Itália, então lá se foram nove anos e meio de passaporte para o ralo – sim, porque não tem como apenas arrumar os dados incorretos, o passaporte tem que ser refeito.

A boa notícia é que eles emitem o passaporte na hora. A má é que você precisa desembolsar os € 120 euros e estar com tudo em dia e em mãos (inclusive título de eleitor e certidões todas) para eles renovarem para você. Pelo menos assim foi com ela.

O “lado bom” é que pudemos, pela primeira vez, pisar em Milão e já de cara amamos a cidade. Foi só uma passadinha rápida para algumas fotinhos nos pontos principais, mas já valeu a viagem de trem do Piemonte até lá.

Entrega dos documentos

Voltamos de Milão em uma terça-feira à noite mas, na quarta-feira, a oficial não estaria no comune. Por isso foi agendada para quinta-feira a entrega dos documentos. No dia 05/11 entregamos a nossa pastinha com toda a árvore genealógica do italiano Paolo Carpani até a gente. Foi um dia muito legal porque, finalmente, o processo saia das “nossas mãos” e, agora, viria realmente a fase de espera.

Dia de entrega dos documentos!

Para quem não está familiarizado com o processo, depois que os documentos são entregues para o comune, geralmente, a oficial confere os documentos, as datas, os nomes de toda a árvore genealógica – lembram a importância de retificar tudo, pois então. A ideia aqui é ela verificar um por um se fica claro que o italiano passou seu “sangue italiano” para cada um dos descendentes. Ou seja, se fica claro que o fulano é filho do italiano, e o fulano teve o ciclano que é neto, e assim por diante.

Depois dessa conferência, ela faz o Pedido da NR para os consulados dos estados que respondem pela linhagem (por exemplo o nosso, a maioria dos documentos eram de São Paulo, logo ela deve ter pedido para o consulado de São Paulo). A popularmente conhecida como NR, na verdade é a Attestazione di Mancata Non Rinuncia (“não renúncia”), que os consulados tem até 90 dias (!) para responder. Essa confirmação que eles enviam por e-mail é para ter certeza que ninguém da nossa linhagem renunciou à cidadania italiana em algum momento da vida.

O nosso pedido da NR foi feito no dia 21 de novembro e não nos foi informado quando o consulado retornou com os atestados de não renúncia.

Espera durante o lockdown na Itália

Se você está acompanhando as datas, percebeu que já estávamos no fim de novembro quando a NR foi pedida – mas só ficamos sabendo dessa data quando o processo já estava finalizado. Então desde o dia 5 de novembro, quando entregamos os documentos, ficamos sem saber sobre o andamento do nosso processo. E é normal, tá? Um processo de reconhecimento da cidadania italiana pode durar, na maioria das vezes, de 3 a 6 meses para ser finalizado. Por isso, junto com os documentos, traga na sua bagagem também uma boa dose de paciência e resiliência.

Nesse meio tempo muita coisa aconteceu. Entramos em um lockdown super severo na região do Piemonte, que ficou na zona rossa (vermelha) por semanas e só podíamos sair de casa para ir ao mercado. Também vi neve pela primeira vez na vida, até saímos para tirar umas fotinhas – e logo voltamos para casa, kkkk.

Minha primeira vez na neve!

Nós também comemoramos muito a chegada da confirmação da cidadania italiana de nossas companheiras de prédio e vizinhas Paty, Gleice e Rafa (que nos contaram aqui no Voyajando como foi o processo delas, clica no nome delas para ler!). Aliás, ter companhia, fez um bem danado durante toda a espera. Fizemos fogueira, pic-nic, noite de queijos e vinhos (e salames e antepastos), e sempre arranjávamos um motivo para passar o tempo, antes de elas irem embora para a Inglaterra.

  • Cidadania Italiana na Itália

Logo depois que as meninas foram embora, o Bruno e o Gian chegaram na Itália, também passando pela Croácia. Para nós que já estávamos com a sanidade mental abalada, foi ótimo ver rostos conhecidos. Também tivemos uma abertura para a zona laranja e depois amarela na região do Piemonte antes do natal, o que nos permitiu passear um pouco pela região – fizemos um bate-volta para Turim e outro para Milão.

Fomos dar uma voltinha em Milão!

CHEGADA DA CARTINHA: SOMOS ITALIANAS!

Segundo o decreto do governo italiano, as festas em 2020 seriam bem diferentes por conta da pandemia. Os deslocamentos entre regiões foram proibidos mais uma vez um pouco antes do Natal, então logo ficamos reclusos novamente. E foi em um dia, mais ou menos na hora do almoço, que a Jeanine entrou correndo na cozinha onde eu estava balançando um envelope nas mãos: abrimos correndo e lá estavam as duas cartinhas dizendo que: “La Sig.ra Carpani Kobayashi Jenifer, nata a Suzano, è cittadina italiana dalla nascita“!

Isso aconteceu em um ensolarado e emocionante dia, em 19 de dezembro de 2020.

Não foi uma completa surpresa porque já sabíamos que o processo havia dado certo. A Luciana e a Verônica já haviam nos avisado poucos dias antes que a NR havia chegado, mas que só poderíamos assinar a transcrição no início de 2021 – o que frustrou nossos planos de ir para a Inglaterra, que exigia a entrada de cidadãos europeus até 31/12 por causa do Brexit, mas faz parte né?

Mesmo assim foi muito legal ler a cartinha e saber que tudo o que fizemos e todo o investimento de dois anos estava sendo concluído ali. Agora era só curtir o primeiro natal e o primeiro ano novo no frio – com suéteres e tudo, kkkkk – e esperar pelo dia 4, quando poderíamos assinar nossas certidões de nascimento!

Inclusive o natal e o ano novo foram bem especiais! Apesar de estarmos longe das nossas famílias, passamos na companhia de outros brasileiros super queridos que tivemos o prazer de conhecer.

Nosso ano novo brasiliano!
Nós e nossos “magliones” – muito mais legal chamar de maglione do que de suéter né? kkkk

Assinatura da transcrição e pedido da Id

E agorinha, no dia 4 de janeiro, pulamos da cama animadíssimas para assinar a nossa certidão de nascimento e casamento italianas. Oi? Pois é, a etapa final do processo é, basicamente, a oficial transcrever os documentos de nascimento e casamento dos requerentes no livro de registro de nascimento do comune. Aí nós vamos lá e assinamos esses documentos que dizem que somos italianas desde o nosso nascimento – e que também já atestam o nosso casamento perante as autoridades italianas.

É um momento bem legal porque ele termina de vez o processo com o qual sonhamos todo esse tempo. No mesmo dia já fizemos o pedido da nossa ID, que é a carta d’identità italiana, como um RG deles. É esse documento, inclusive, que permite que você dê entrada nos demais documentos necessários, como o passaporte e a tessera sanitária (tipo o cartão do SUS, que permite você passar no atendimento médico daqui – explicando bem mal explicado, kkkk).

Assinando a nossa certidão de nascimento italiana no comune!

Solicitação do passaporte vermelho

E, finalmente, demos entrada também no pedido para a emissão do sonhado passaporte vermelho. No meu imaginário é um dos principais símbolos da cidadania europeia, né? Hahahaha. Para você poder emitir o seu após a cidadania italiana, é preciso fazer o agendamento no site (clica aqui). No dia e horário agendados você vai até a questura com uma marca do bollo (€ 73,50) e um bolletino rilascio passaporto (€ 42,50), além da sua foto tirada na cabine, a carteira de identidade de papel (já que a nossa ainda não havia chegado). Lá você solicita seu passaporte e escolhe se quer buscar na questura ou se espera chegar em casa.

E fim.

Ufa, esse post foi uma maratona e parabéns para você que chegou até aqui! De brinde, deixo um resumo das datas aqui embaixo e a ordem que as coisas aconteceram para nós. Quis deixar tudo explicadinho nesse post mas, mais para frente, vamos fazer um passo a passo bem resumido sobre qual é a ordem, geralmente, de cada uma das etapas até chegar aqui.

Resumo: datas do nosso processo na Itália

04/10/2020 – Saída do Brasil
05/10/2020 – Chegada na Croácia
20/10/2020 – Saída da Croácia e chegada em Trieste (Itália)
21/10/2020 – Chegada no Piemonte – casa na Itália
22/10/2020 – Declaração de Presença na Questura e Codice Fiscale na Agenzia delle Entrate
23/10/2020 – Assinatura do contrato com o proprietário da casa. Registro da locação do imóvel.
24/10/2020 – Entrada no pedido de residência no comune
29/10/2020 – Visita do vigile. Confirmação de residência.
30/10/2020 – Chegada da confirmação de residência e da domanda para preenchimento para entrada no processo de Cidadania Italiana
02 e 03/11/2020 – Ida à Milão para solicitação e retirada de novo passaporte da Jeanine
05/11/2020 – Entrega da pasta com os documentos
21/11/2020 – Pedido da NR
19/12/2020 – Chegada da cartinha que confirmou a conclusão do processo de reconhecimento da Cidadania Italiana
04/01/2020 – Assinatura da transcrição de nascimento e matrimônio no comune e pedido da ID
05/01/2020 – Pedido do passaporte

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Ah! E não acabou não, tá? Ainda tem post sobre os custos detalhados da nossa cidadania italiana (parte Brasil e Itália), relatos de como foi a cidadania italiana com pessoas diferentes, o post de passo a passo e algumas dicas gerais para quem sonha em passar por esse processo também! Então fica por aqui, combinado?


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6 Comentários

  1. Ana Caroline

    UAU! Obrigada por todos esses posts! Devorei todos até agora. Estou com todos os documentos brasileiros reunidos (exceto os do italiano) e agora pensando se pego assessoria ou faço tudo sozinha com as retificações e tal. Um friozinho na barriga lendo tudo isso, ainda mais ver que vcs conseguiram de forma “””rápida””” mesmo no meio da pandemia.
    Obrigada novamente por todas essas informações e relatos que me dão esperança de fazer tudo sozinha mesmo hahaha
    Feliz 2021 <3

    Responder
    • Jenifer Carpani

      Ai Ana, que mensagem carinhosa, muito obrigada mesmo pelo seu comentário! Isso move muito a gente!! Acho que só quem tem o sonho de ter a cidadania italiana sabe dizer o que isso significa né? Com certeza tivemos muita sorte e encontramos muita gente do bem pelo caminho, somos muito gratas por essa conquista! Temos certeza que para você também vai dar tudo mais do que certo! A decisão de fazer com assessoria ou sozinha é mesmo um dilema pelo qual passamos, hahahaha. Acho que tudo tem seus prós e contras, né? Se pudermos ajudar em alguma coisa, conte com a gente! Estamos na torcida por aqui e mandando todas as melhores vibrações! (Aaah, e amei o seu blog!)

      Responder
  2. Ildemara

    Bom dia!!! Gratidao por compartilharem toda jornada.
    Fiquei encantada c vcs…
    Em qual cimune vcs fizeram a cidadania? Foi em asti mesmo?
    Tenho um colega pesquisando comune p ir e um lugar p ficar, ele está em Madri. Vcs acham que seria tranquilo fazer sozinho onde vcs fizeram?
    Como sabem orçamento super apertado….

    Responder
    • jeaninecarpani

      Olá Ildemara, como vai?
      Obrigada pelo seu comentário aqui no blog! Ficamos felizes em saber que nosso relato está, de alguma forma, ajudando! Sabemos que o reconhecimento da cidadania italiana é uma saga mesmo!
      Infelizmente, nós não podemos dizer qual foi o comune onde reconhecemos a cidadania, apenas dizer que foi na província de Asti, na região do Piemonte. Na editoria de Cidadania Italiana, temos um post falando sobre todos os profissionais que contratamos no caminho e, uma delas, foi a que intermediou a nossa casa e locação. Talvez ajude.
      Desejamos muita boa sorte para o seu colega! Vai dar tudo certo!
      Beijos beijos!

      Responder
  3. Nicoly Olivato

    Oii!! Obrigada por compartilhar a trajetória de vocês. Dia 28/10/22 estou indo para a Itália fazer a minha também.
    Queria tirar uma dúvida, é possível visitar outros países ao lado depois da visita do vigile?

    Responder
    • jeaninecarpani

      Oi Nicoly,

      Obrigada pelo seu comentário!
      Olha, em relação a visitar países vizinhos após a visita do vigile, possível até é, mas a gente não faria.
      O reconhecimento da cidadania italiana de forma administrativa, quando você está indo para a Itália, só é possível pela ideia de residência. Se você acaba em um comune onde o vigile passa mais de uma vez ou em algum outro onde até o oficial vai até a sua casa, você pode acabar atrasando todo o seu processo ou pior. Cada comune se comporta de uma forma, né? Então, por esse motivo, a gente não arriscaria mesmo. Ainda mais se você passar por imigração, já que seu visto na Itália até o reconhecimento é, em teoria, de turismo.

      Beijos e toda sorte para você na sua saga!
      Jeanine

      Responder

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