Só pela sequência de matérias aqui do Voyajando sobre os parques de Orlando você já pode ter uma ideia que a gente aqui – pelo menos eu e o Bruno – A-MA-MOS um parque de diversão né? E já que no início desse ano ainda não podíamos sair da Itália (por causa do visto de moradia do Bruno), resolvemos procurar por aqui mesmo se não havia nenhum parque de diversões bacana no país para conhecermos. E não é que encontramos? Nesse post vou trazer tudo sobre como visitar e sobre o dia que passamos no Gardaland: um parque de diversões no norte da Itália.
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Como chegar ao Gardaland?
Como o próprio nome já propõe, o Gardaland fica próximo ao Lago di Garda, no norte da Itália – pertinho da cidade de Verona. Nós fomos de carro e, saindo de Milão, levamos cerca de duas horas e meia – pegamos um trânsito absurdo na saída de Milão – e na volta foi bem mais rápido. Então sim, rola fazer uma bate-volta de carro saindo de Milão e, se você puder, se planeje para chegar logo quando o parque abrir, assim você poderá aproveitar com calma todas as atrações.
De carro, a opção mais fácil é pegar as rodovias A4 Milano – Venezia, logicamente se você vai de Milão ou de Veneza, ou a A22 Del Brennero, se você está saindo da região de Modena ou Brennero.
Segundo o site também é possível ir de ônibus, com várias opções de locais de partida em todo o norte da Itália. A outra opção é ir de trem, aí você desce nas estação Peschiera del Garda e ali pode pegar um ônibus gratuito do parque (ida e retorno) a cada 30 minutos. A primeira saída do ônibus a partir da estação é sempre 30 minutos antes da abertura do parque e a última, em direção à estação de trem, é também até 30 minutos depois do horário de fechamento.
Nesse link aqui você encontra todos os endereços do grupo – existem várias atrações por ali como hotéis, parque aquático e e aquário.
Breve história do parque
Eu sei que você não está aqui para saber sobre a história do Gardaland, hahahah, mas queria dizer alguns pontos que achei interessante enquanto pesquisava para fazer esse post. A ideia do parque surgiu depois que um empresário de Verona visitou a Disneylândia da California. Ele sonhava com um parque às margens do Lago de Garda e resolveu por o sonho em prática quando, em 1975, inaugurou o Gardaland.
Se você, até pouco tempo, nunca tinha ouvido falar desse parque, saiba que ele já foi considerado, inclusive, o quinto melhor parque de diversões do mundo pela Revista Forbes! Isso foi em meados de 2005, um pouco depois de eles inauguraram o resort. Desde então o parque têm investido bastante para continuar trazendo diversão para seus visitantes.
Fato que pode ser comprovando com a abertura, agora em 2021, do 1º Legoland Water Park da Europa, um parque aquático de 15 mil metros quadrados todo temático com as pecinhas conhecidas mundialmente.
Nosso dia no Gardaland – e atrações
Calma aí voyajante, eu já chego nas atrações – ou você pode sempre pular para o próximo o tópico porque aqui você é livre, caro amigo. Mas antes eu preciso falar um pouco sobre o nosso dia e sobre o agendamento das atrações. Se você se interessa sobre, fica comigo.
Bom, para começar, chegamos tarde no parque. Nosso amigo que foi com a gente trabalhava no sábado de manhã, então saímos de Milão por volta das 11h. ERA para chegarmos lá por volta das 13h, e como fomos no verão – que escurece super tarde aqui na Itália – e o parque fechava às 23h, seriam 10 horas lindas de diversão.
Mas – e em perrengue sempre tem um mas – havia um trânsito IMENSO pelo caminho. O Waze mandava a gente seguir por uma estrada que estava fechada pela polícia e quando recalculava, adivinha onde mandava voltar? Pela mesma estrada fechada pela polícia. Hahhaha caos. Pois bem, de um jeito ou de outro conseguimos seguir caminho por uma estrada alternativa e chegamos no parque já eram mais de 14h.
Aqui embaixo relatei como foi na primeira vez que fui ao Gardaland e, por conta do Covid-19, tinham um sistema de agendamento de atrações diferentes. No ano seguinte voltei ao parque, e o sistema de filas já havia voltado ao normal.
Até aí, okay, faz parte. Aí entramos e nos deparamos com outra surpresinha: todas as atrações deveriam ser agendadas pelo aplicativo. Tivemos que vincular todos os ingressos – éramos em quatro pessoas – e depois de vinculados, podíamos entrar nas filas virtuais. Por causa da pandemia, resolveram criar esse método de distanciamento, para não ficarmos muito tempo nas filas das atrações. O problema é que: enquanto você estava na fila virtual de uma das atrações você não podia entrar na fila de outra – nem mesmo para se programar. Ou seja, se eram 1h30 de espera, era 1h30 de espera FORA de qualquer fila e atração, andando pelo parque, esperando, fazendo nada.
Quando dava o horário de você entrar, chegava uma notificação do tipo “é a sua vez” ou qualquer coisa assim. Aí você poderia ir para a entrada da atração (onde antes era a entrada da fila normal) e seguir para o brinquedo.
Sinceramente depois a gente acostuma, mas no início foi frustrante porque queríamos aproveitar o máximo e tínhamos que esperar sentados fora das atrações – o que causava uma espécie de aglomeração também, mas enfim. Inclusive o aplicativo era necessário até mesmo para entrar nas filas de quiosques e restaurantes para comer e beber qualquer coisa. Então recomendo fortemente você levar um power bank para poder aproveitar o parque – e comer.
No fim já estávamos “craques” (alguém ainda fala assim?) em agendar a atração que iríamos a seguir. Assim que liberava o horário para entrarmos na atração, já havíamos escolhido a outra que estava com menos fila e que queríamos ir, e já entrávamos na fila virtual enquanto andávamos para a atração.
Atrações do Gardaland
Bom, aqui nesse link (clica) você pode dar uma olhadinha em todas as atrações do Gardaland. Abro um parênteses aqui para dizer que recomendo você clicar no link ainda mais se você estiver indo com crianças, já que essa não foi a nossa experiência. Sobre esse assunto, devo dizer que o parque me pareceu bem interessante para quem tem crianças, já que oferece áreas inteiras dedicadas aos pequenos.
Vou listar aqui embaixo as atrações que nós conseguimos ir – já que relatei ali em cima todo o perrengue para chegar e para agendar as atrações – e quais gostamos mais. Se você já acompanha o blog, como você deve imaginar, priorizamos as montanhas-russas. Devo dizer também que no verão, apesar do benefício de o parque fechar mais tarde, estava simplesmente LOTADO e isso pode também ter prejudicado um pouco o “bom andar” das atividades do dia hahahaha.
Tudo faz parte né gente? Tanto que gostamos da experiência e já queremos voltar. Quem sabe na próxima com mais tempo e já sabendo o que nos espera para gerirmos melhor o tempo de cada atração.
Oblivion – Foi a primeira atração que nós fomos no dia – depois de sei lá quanto tempo de espera na tal fila virtual. Eu gostei bastante. A ideia é que você entra em um ‘buraco-negro’ e ela tem a primeira queda bem legal, que lembra um pouco a SheiKra do Busch Gardens nos EUA.
Blue Tornado – Gostamos bastante. Não é incrível, mas é legal. Hahahhaa. Achei uma montanha-russa forte, você fica com as pernas soltas e tem vários momentos em que fica de ponta cabeça.
Fuga da Atlantide – Achei essa atração bem bonita! Lembra um pouco o Waimea do finado Playcenter em São Paulo (SP) – um momento de pausa e tributo para lembrar desse amado parque, quem viveu, viveu -, mas é um Waimea bonito. Não nos molhamos tanto quanto na próxima atração aqui embaixo. Foi bem legal também porque conseguimos ir no fim do dia, então a luz estava super bonita. São duas quedas, uma de 12 metros e uma de 17 metros de altura.
Jungle Rapids – essa foi a que mostramos no vídeo (se você não viu, veja ali em cima, já está no nosso canal do YouTube). É o nosso Rio Bravo do Hopi Hari no Brasil – eternas referências aos parques de diversão em São Paulo, sorry. O bote vai percorrendo as corredeiras e, em alguns momentos, o percurso te molha. É questão de sorte se você vai sair ensopado ou não (eu, claro, saí hahahahah).
Wonder Woman the 4d Experience – uma baita decepção. Eu geralmente gosto muito de simuladores e posso dizer que esse deixou muito a desejar. Eu sugiro que você só vá se não tiver mais nada para fazer. Eles colocam cenas do filme e os efeitos (cadeira que mexe e um vaporzinho de água de vez em quando) foram feitos em cima das cenas do filme original. Não recomendo.
Raptor – em contrapartida à atração anterior, a montanha-russa Raptor foi a nossa preferida. Fomos umas três vezes, sem mentira, e adoramos. É a montanha-russa mais moderna, a fila anda rápido porque são várias cadeiras. Além do tema que eu amo – amo Jurassic Park, gente – ela é toda ambientada, bonita e o brinquedo não é violento igual algumas montanhas-russas que fomos no dia. Gostamos bastante.
Shaman – uma coisa que amo nos parques temáticos são os ‘temas’. E nisso o Gardaland é bem bom. A Shaman é uma montanha-russa ambientada em um universo indígena da América do Norte. Super bonita. A atração em si é bem legal, gostamos também. É uma montanha-russa mais ‘normal’ com looping.
E, pelo que me lembro, foi isso. Infelizmente apesar do parque ter muitas atrações (clica para ver todas), o tempo estava escasso e o parque estava bem cheio. Essa é a desvantagem de ir na temporada (verão). Por outro lado, a vantagem é aproveitar o tempo quente e também o horário de fechamento do parque, que foi às 23h da noite!
No geral a gente gostou muito da experiência e já queremos, com certeza, voltar para curtir mais do parque no próximo verão (ou até antes, quem sabe na primavera)? Se você estiver visitando a Itália e quiser incluir o parque em um bate-volta de Milão ou de Verona, a gente super recomenda. É um dia de lazer diferente do que o roteiro “habitual” de museus, história e arte da Itália proporciona para você em uma viagem pelo país.
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