Uma vez recebi um conselho sobre a Europa que achei muito válido e nunca mais me esqueci: comece a viajar pelo velho continente pelo país que você mais quer conhecer. Na época, lembro que não tive dúvidas: era hora de conhecer a terra da bota. E comecei a procurar o que fazer na Itália para explorar o país durante a nossa lua de mel, no fim de 2018.
Chegamos na Itália por Roma, depois subimos para Florença e finalizamos a viagem em Veneza. Tivemos também paradas rápidas por Pisa, Verona e Maranello. Falarei sobre cada uma dessas cidades em posts separados, então se você quer saber mais sobre esse país incrível, não deixe de nos acompanhar por aqui!
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(Esses posts já estavam sendo preparados há um tempo, mas agora, durante a pandemia que atingiu todo o mundo e teve grande impacto na Itália, acredito que sejam ainda mais necessários. Não deixe de planejar sua viagem para esse belíssimo País quando tudo isso passar. O turismo auxilia em muito os italianos e acredito que será ainda mais necessário).
Pinceladas na história da Itália
A história desse país é muito muito antiga. Isso talvez você já saiba. Roma era a capital de um enorme império e impôs a sua língua, as leis e o seu calendário à maior parte da Europa. Ainda assim, os romanos deixaram muitos legados à humanidade, e boa parte de suas construções ainda podem ser vistas em viagens a vários países.
Um dos legados do império romano foi o cristianismo e a posição do papa como chefe da Igreja Católica e, “durante cinco séculos, papas e imperadores lutaram pelo comando desse problemático império”*. O país também foi por inúmeras vezes invadido por estrangeiros – germânicos, normandos, angevinos e aragoneses – que conquistaram principalmente o sul e a região da Sicilia.
Já o norte do País viu suas cidades crescerem e ganharem poder, sendo Veneza a mais rica, por conta do seu comércio com o Oriente. “Outras cidades como Gênova, Florença, Milão, Pisa e Siena, também tiveram dias de glória”. Aliás, não podemos nos esquecer que, graças a prosperidade da região norte, artistas e eruditos transformaram a Florença do século XV no berço do Renascimento – e isso ainda hoje pode ser visto pelas ruas da bela cidade. No entanto, as cidades do norte também foram invadidas, pela Espanha e pela Áustria. Já o Piemonte sucumbiu ao poder de Napoleão (1796).
No século XIX, há o movimento de unificação da Itália, que foi alcançado em 1870 graças ao militar Garibaldi (sim, o mesmo que lutou no Brasil). E, na década de 1920, os fascistas tomam o poder e, em 1946, a monarquia cai na Itália e é substituída pela república atual.
*Fonte das informações: Grande parte das informações aqui desse post foram retiradas do Guia Visual Folha de S. Paulo – o qual (de graça mesmo) recomendo a leitura caso você queira saber um pouco mais sobre a Itália. Apesar de grande parte das informações serem encontradas na internet, ter a história resumida e os principais pontos turísticos ali listados fazem uma bela diferença quando você tem um roteiro grande para montar.
Como montar um roteiro para a Itália?
Eis um grande desafio! Para mim, essa parte foi “fácil” porque decidimos, primeiramente, quais cidades gostaríamos de visitar. Como nunca havia ido para o País, defini como cidades principais Roma, Florença e Veneza. Teríamos cerca de 20 dias de férias e nós (eu e o Bruno) gostamos de conhecer as cidades com um pouco mais de calma, por isso decidimos que não visitaríamos muitas cidades em uma mesma viagem.
Como fui durante o outono, também foi fácil deixar para uma próxima ida o litoral italiano. Então definimos essas três cidades como os locais onde nos hospedaríamos, e acrescentamos algumas cidades de passagem para conhecer pontos turísticos como Pisa, Verona e o museu da Ferrari.
Minha sugestão para a montagem do seu roteiro é seguir mais ou menos a mesma linha. Não gosto de colocar lugares como imperdíveis, porque o que é imperdível para mim pode não ser para você, e vice-versa. Também não costumo seguir a linha 20 cidades em cinco dias, porque gostamos de ver as coisas com mais calma e visitar os museus com tempo.
Dito isso, acredito que o ideal é você listar algumas cidades que quer muito conhecer nessa viagem, e depois tentar encaixá-las em um roteiro mais ou menos coerente com o tempo que você tem. Depois disso, veja o que mais interessa você conhecer em cada cidade – de acordo com o seu perfil de viajante – e estabeleça a partir daí quantos dias ficar em cada cidade.
Nós, por exemplo, deixamos cerca de cinco dias inteiros para Roma, três inteiros para Florença e três para Veneza. Em um dia fomos para Verona em um bate e volta de Florença (não recomendo e digo no post de Verona porquê) e um dia de viagem entre Florença e Veneza, no qual paramos em Pisa e em Maranello. (Vou fazer post de todos esses lugares e posto aqui).
Esse foi o primeiro post sobre a Itália que você vai ver por aqui. Depois desse tem muitos outros em que vou explorar cada uma das cidades. Ou seja, você vai ver muito ainda desse País por aqui. E eu, como uma boa Carpani e descendente de italianos, sei que voltarei à esse país muitas vezes. Acompanhe tudo aqui, vou adorar ter você nessa viagem com a gente!
*Fonte das informações: Guia Visual Folha de S. Paulo.
Viagem feita em nov/dez de 2018.
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