O Canadá e os EUA são os destinos que mais procurados por brasileiros que desejam realizar o sonho de fazer um intercâmbio no pós-pandemia. É o que revela a Pesquisa BELTA 2021, que abordou o “Impacto da Pandemia de COVID-19 no mercado de intercâmbio. Já mostramos os resultados dessa pesquisa em 2020 (clica para ler), e nesse ano, a Belta (Brazilian Educational e Language Travel Association, ou – Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio) revelou que os brasileiros continuam se interessando por países de língua inglesa para fazer um intercâmbio. Entre os três primeiros estão: Canadá (80,3%), EUA (70,7%) e Reino Unido (69,9%). Já a Nova Zelândia e Austrália estão empatados em terceiro lugar, com 58,5% do interesse dos entrevistados e a França vem em sexto, com 58,3%.
A Irlanda, onde a Jeanine fez o intercâmbio dela em 2018 (e contou tudo aqui no blog, clica), apareceu em sétima posição em 2021.
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A pesquisa entrevistou agentes de intercâmbio e estudantes – ou pessoas que querem estudar no exterior – para compilar dados sobre o mercado de intercâmbio na pandemia e também em um cenário futuro de pós-pandemia.
Para os estudantes, a normalidade neste mercado deve voltar em 2022, da maneira como for possível. Já os agentes estão menos otimistas e veem uma melhora do cenário apenas em 2023. Segundo as agências de intercâmbio, o impacto negativo do COVID nas vendas foi de 46% negativo. A pesquisa destaca também que os brasileiros estão entre os mais pessimistas quanto aos efeitos da pandemia.
Isso reflete, claro, a escolha dos estudantes: 10% desistiram definitivamente de fazer um intercâmbio, enquanto 25% continuam com o mesmo plano de antes. Outros 49% tiveram que postergar o plano por razões financeiras.
Que programa de intercâmbio escolher?
O curso de idioma com trabalho temporário continua como a primeira opção para os estudantes que responderam a pesquisa. 38% prefere trabalhar enquanto estuda (como a @jeaninecarpani fez durante seu intercâmbio na Irlanda).
Já outros 24,4%, preferem se dedicar aos cursos de idioma exclusivamente. Outras respostas foram: graduação no exterior (8,4%), curso profissional (4,8%), pós-graduação como MBA ou Master (4,5%) e pós-graduação Stricto Sensu como o mestrado ou doutorado (4,2%).
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Cenários pós-pandemia no intercâmbio
Alguns dados da pesquisa revelam também que, para a escolha desses destinos, tanto os agentes de intercâmbio quanto os estudantes levam em consideração quesitos como a aptidão dos professores em administrar aulas no formato híbrido (online e presencial), a infraestrutura de hospedagem adequada a receber os estudantes internacionais, os preços competitivos de intercâmbio e de hospedagem para o próximo ano.
Além disso, foram levados em consideração também as questões sanitárias, como a competência dos países em lidar com a pandemia, a segurança para receber os estudantes e também o uso de recursos tecnológicos para adaptar às exigências de aulas em formato híbrido.
O Canadá é o país que se destaca em todos esses quesitos. Liderando o interesse e reputação entre estudantes e agentes de intercâmbio.
Enquanto você não consegue embarcar, entre as agências que oferecem ensino à distância de inglês no Canadá, está a Nordeste Intercâmbio, que está com inscrições abertas (confira abaixo) para aulas online para aprimorar o seu inglês.
Critérios para hospedagem
Durante a pesquisa, foram analisados também os critérios para hospedagem dos estudantes. Entre os quais, destacam-se o local com a possibilidade de ir a pé para a escola de intercâmbio. Além disso, os estudantes dão também preferência para quartos individuais – seja em casa de família, seja em residência estudantil. Os hotéis e albergues com quartos individuais também foram levados em consideração.
Decisão de investir em um intercâmbio
O principal fator que estudantes – e agentes de intercâmbio – levam em consideração para a realização de um intercâmbio é a liberação do país de destino para recepção de viajantes do país de origem.
Na sequência, a desvantagem do real em relação às demais moedas (câmbio) e os benefícios oferecidos aos estudantes internacionais (como permissão de trabalho, por exemplo) são igualmente relevantes na escolha por investir ou não em um intercâmbio em um cenário pós-pandemia.
A política de cancelamento mais flexível, o preço do curso de intercâmbio e questões como o visto (se há facilidade ou não), preço das passagens e hospedagens também são quesitos levados em consideração.
Por fim, a escolha dos países de destino também é algo que os estudantes buscam levar em consideração para decidir sobre o intercâmbio.
Em um cenário para a realização das aulas a pesquisa mostra que há uma divisão de opinião: os estudantes (66,4%) apontaram que estariam dispostos a a realizar aulas em formato híbrido (online e presencial) caso houvesse alguma facilidade para a obtenção do visto para estudantes que iniciassem as aulas da modalide online ainda no Brasil. Para 65%, no entanto, apontaram que gostariam de realizar as aulas apenas na modalidade presencial, sem qualquer carga horária de aula no formato online.
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