EUROTRIP: o que fazer em Amsterdã, nos Países Baixos

Ah, Amsterdã! Seus inúmeros canais, barcos, bicicletas e flores fazem de você – sem dúvida nenhuma – uma das cidades mais charmosas que tive o prazer de conhecer na Eurotrip. É também uma das mais plurais. O que você quer dizer com isso, Jeanine? Quero falar que a quantidade de coisas para se fazer por lá é tão grande e tão variada que é impossível você não encontrar o seu tipo de rolê durante sua passagem pela cidade. São tantos museus e parques que cada roteiro sobre “o que fazer em Amsterdã” que você procurar na internet, você vai encontrar mais um montão de sugestões novas. Por isso, simplesmente, permita-se! Ande pelas vielas, ao lados dos canais, tome um café olhando a movimentação incessante de bicicletas e pessoas. Repare nas cores. Aproveite essa cidade que respira arte!

E se você chegou até aqui, seja muito bem-vindo a nossa Eurotrip! Essa viagem foi feita em 2018 como uma forma de celebrar o fim do nosso (meu e do Gian) intercâmbio em Dublin, na Irlanda. Viajamos durante 35 dias e passamos por diversos destinos no Reino Unido, como Escócia, Inglaterra e País de Gales, depois voamos para o Marrocos para conhecer o Deserto do Saara, e chegamos aqui em Amsterdã, nos Países Baixos. Sim, o Marrocos não é Europa, mas foi o jeito que a gente quis nomear nossa viagem, hahahaha, então sorry not sorry.

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Como chegar em Amsterdã?

Chegamos aos Países Baixos pelo Aeroporto de Eindhoven. De lá, pegamos um ônibus da companhia Terravision – cerca de 22 euros para cada – até o centro de Amsterdã (Amsterdam Centraal). Foram aproximadamente duas horas de viagem. E do terminal nós andamos até o hostel da vez com nossas malinhas de bordo. E, ao contrário da minha experiência em Bristol, na Inglaterra, nós amamos a nossa hospedagem no Shelter Jordan Amsterdam Hostel. Sim, até citei o nome dele aqui. Os quartos dessa vez eram separados por gênero, haviam poucas mulheres comigo no quarto, a limpeza era boa e o café da manhã era muito bom! Meu ascendente é em touro, minha gente, isso conta muito para mim.

Nós ficamos três dias e duas noites na cidade – os dias 20, 21 e 22 da nossa viagem – e escolhemos as atrações que visitaríamos da mesma forma democrática que utilizamos durante toda nossa Eurotrip. O Gian priorizou a experiência na fábrica da marca de cervejas Heineken e eu agendei nossa visita à casa de Anne Frank. Mas antes de irmos para o que visitamos, deixa eu trazer para cá uma discussão muito importante – pelo menos, para mim.

É Países Baixos ou Holanda?

Acredite, essa dúvida vale também para o inglês. Eu não sabia se eu estava indo para Holland ou para Netherlands. Essa confusão motivou minha pesquisa pelo correto e eis que: é Países Baixos, em português, e Netherlands, em inglês. E vou explicar o porquê. O nome do país vem da palavra Neder-landen, que significa, literalmente, terras baixas. Isso porque uma parte dele está localizado abaixo do nível do mar. A palavra Holanda/Holland é uma região específica dentro dos Países Baixos/Netherlands, uma província no oeste da nação que, por sua vez, é constituída de 12 províncias. Por isso são Países Baixos, no plural.

A confusão surgiu pelo simples motivo de que a cidade de Amsterdã, que é a capital dos Países Baixos e o maior destino turístico do país, fica na província de Holanda do Norte. Compreendeu? Dito tudo isso, vamos às atrações – que nós visitamos – na cidade?


O que fazer em Amsterdã?

O que fazer em Amsterdã?

Museu do Queijo

Sim, a primeira atração que vamos indicar para você. voyajante, é o Museu do Queijo de Amsterdã. Como já expliquei ali em cima, comida é um fator importante para mim e que afeta diretamente o meu bom-humor durante uma viagem. O Museu do Queijo de Amsterdã fica dentro da Amsterdam Cheese que, nada mais é, do que uma loja cheia – cheia não, repleta! – de diferentes tipos da iguaria. A gente acabou entrando porque era muito perto do nosso hostel e ficava no caminho para o centro. Mas foi uma grata surpresa! Além de poder degustar os sabores existentes ali, no subsolo eles montaram uma pequena mostra sobre a história do alimento, formas de produção e quais as variedades típicas. Ah, e é gratuito!


Praça Dam

Além de uma quantidade impressionante de pombos, pessoas e bicicletas, a Praça Dam, localizada no coração de Amsterdã, tem também muita história para contar. Ela foi construída em 1270 e é cercada de prédios importantíssimos, como o Palácio Real, erguido entre 1648 e 1655, e o Museu de Cera Madame Tussauds. Reza a lenda que a cidade cresceu a partir da Praça Dam, e que Dam significa dique. Foi o primeiro no represamento do Rio Amstel. Daí, Amsteldam até enfim tornar-se Amsterdã. No meio dela está o Monumento Nacional que homenageia as vítimas da Segunda Guerra Mundial (embora eu e o Gian não tenhamos tido a proeza de fotografá-lo).

Palácio Real na Praça Dam
Amsterdã
Madame Tussauds na Praça Dam

Red Light district

Este pode ser um tópico polêmico, mas não posso falar sobre o Distrito da Luz Vermelha (ou Bairro Vermelho) sem embutir a minha opinião. É delicado, eu sei. Tentei escolher todas as palavras aqui de forma cuidadosa. E conversando com amigas minhas, percebi que a má impressão que eu tive no bairro não foi um caso único ou isolado. Veja bem, eu amei Amsterdã, mas se pudesse, não passaria pelo distrito novamente (o que é um pouco desafiador se você quiser fazer as atrações da cidade a pé, já que ele é muito bem localizado). Na verdade, existem três distritos da luz vermelha na cidade. O bem localizado – e mais famoso – é chamado de De Wallen.

Se você não está entendendo nada, deixa eu explicar. Nos Países Baixos a prostituição é legal desde 1911, e Amsterdã é uma das 13 cidades do mundo onde existe a prostituição de vitrine. E ali a região do Red Light District – De Wallen que você encontra, de forma mais explícita, a comercialização desse serviço. Ou seja, as profissionais alugam (por uma soma significativa) suas janelas, que são iluminadas pelas tais luzes vermelhas, e ficam expostas ali esperando e atraindo os seus clientes. Ao todo são estimadas 288 vitrines divididas entre 17 vielas e ruas.

É um bairro bem movimentado e com presença constante de polícia. E existem algumas regras que você precisa se atentar quando estiver por ali. A primeira delas é que é extremamente desrespeitoso fotografar e filmar as janelas. Por motivos óbvios, não é? Muitas das profissionais ali levam vida dupla e, embora seja uma prática legal no país, elas sofrem com todo o preconceito e estigma que a profissão mais antiga do mundo carrega. Depois, é proibido consumir álcool nas ruas do De Wallen.

Museu da Prostituição

E já que eu estava por ali mesmo, decidi entrar no Museu da Prostituição para tentar entender um pouco melhor o distrito, as janelas e as luzes vermelhas. O Red Light Secrets fica dentro de um antigo bordel e responde a algumas questões sobre esse mundo. Quem são as mulheres que trabalham com isso? Quais suas motivações? Quanto elas ganham? Que tipos de clientes as procuram? Como funciona o esquema das janelas? E eu recomendo a visita. Até porque eles não mostram – como várias resenhas que eu li por aí – somente o lado “bom” do distrito, que prega a liberdade sexual, o empoderamento feminino e a ausência de tabus. Eles chamam atenção para todos os tipos de exploração e violência que as profissionais enfrentam em seus dias nas janelas. E apresentam todas as medidas de segurança tomadas pelo governo para minimizar possíveis abusos e a prostituição forçada.


Heineken Experience

A Heineken Experience é simplesmente uma visita à primeira cervejaria da marca, que nasceu ali mesmo, em Amsterdã. Na visita, vemos como um negócio familiar se tornou uma marca global e presente em mais de 192 países, suas jogadas de marketing, seus processos, tecnologias e patrocínios. Nós compramos os ingressos com antecedência. No início recebemos uma pulseira com dois botões – que você troca por pints de Heineken no final – e somos reunidos em grupo. Um funcionário dá um preâmbulo sobre a história da fábrica, que fechou em 1988 devido à incapacidade de atender às altas demandas, e nos libera para fazer o tour sozinhos. Demoramos cerca de duas horas por lá.

E mesmo que você não seja fã de cerveja, como eu, o passeio vale cada minuto. Embora eu tenha tomado pelo menos uma das minhas pints para o Gian não ingerir sozinho dois litros de cerveja antes do almoço, a visita é toda interativa e imersiva. A experiência da marca faz você sair de lá achando a Heineken mais legal do que quando você entrou, hahaha. É bem parecido com o processo da Guinness Storehouse em Dublin, na Irlanda. Em determinado momento, a gente pode sentir o lúpulo e experimentar o malte, por exemplo.


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Bloemenmarkt

Também conhecido como Flower Market (ou Mercado das Flores). O lugar é um charme e vale a visita mesmo para “dar aquela olhadinha” e não comprar nada, embora a gente tenha comprado nossos souvenires por lá. O que mais chama atenção do Bloemenmarkt é que ele é um mercado flutuante que funciona em cima de “barcos” dentro do canal Singel desde 1862. Ali é possível encontrar diversas variedades de tulipas, a flor que se tornou símbolo dos Países Baixos.


The Anne Frank House (ou Casa da Anne Frank)

Infelizmente, fotos não são permitidas no local. Mas, se você quer mesmo saber, a gente nem fica com muita vontade de captar imagens do lugar que foi a casa – ou melhor, o esconderijo – da Anne Frank e da sua família durante a ocupação nazista nos Países Baixos durante a Segunda Guerra Mundial. Se você ficou curiosa ou curioso, o The Anne Frank House disponibilizou uma visita online em seu site, então dá para você dar uma olhadinha e ter uma noção de como era o anexo que protegeu a família Frank durante cerca de dois anos.


Quem foi Anne Frank?

Anne Frank nasceu na Alemanha em 1929. Com a ascensão de Hitler e a disseminação do antissemitismo, a família Frank decidiu sair do país. Otto (pai), Edith (mãe), Margot (irmã) e Anne se mudaram para Amsterdã, nos Países Baixos, e por ali se estabeleceram. Quando Anne tinha 10 anos de idade, os nazistas invadiram a Polônia e iniciaram a Segunda Guerra Mundial. Um ano depois, eles ocuparam os Países Baixos e foram retirando, pouco a pouco, todos os direitos da população judia. Os judeus não podiam mais visitar parques, cinemas, lojas e escolas não-judias. Eles também não podiam mais comandar negócios, andar de bicicleta, pegar o trem ou dirigir. Eles precisavam andar nas ruas com a Estrela de Davi em suas roupas como forma de identificação. O ápice para os Frank foi quando Margot recebeu uma intimação para se apresentar em um campo de trabalho na Alemanha em 5 de julho de 1942. A partir daí, decidiram que era o momento de se movimentarem. Otto construiu e mobiliou um anexo nos fundos do seu antigo trabalho – onde está hoje o The Anne Frank House – com ajuda de seus ex-colegas. E ali ficaram escondidos, por dois anos, tanto a família Frank quanto a família Van Pels.

O esconderijo foi descoberto em 4 de agosto de 1944. Ninguém sabe ao certo até hoje como a polícia o encontrou. Além das famílias que estavam ali dentro, foram presas também duas pessoas que ajudavam a mantém o anexo, de um total de seis. Foram outros dois que salvaram o diário de Anne da revista nazista e permitiram que hoje tenhamos acesso às suas palavras.

O Diário de Anne Frank

Anne Frank ganhou um diário em seu aniversário de 13 anos, celebrado um pouco antes dela e de sua família se mudarem para o anexo. Lá ela escrevia histórias, copiava trechos de livros que gostava e compartilhava pensamentos e sentimentos acerca da vida no esconderijo. Um dia ela escutou no rádio um pronunciamento do Ministro da Educação dos Países Baixos exilado em Londres que pedia para a população guardar diários e documentos. Foi aí que Anne decidiu reescrever seu diário e convertê-lo em um livro. Mas ela não teve tempo de finalizar.

Os oito ocupantes do anexo foram enviados para os campos de concentração de Auschwitz-Birkenau, na Polônia. Otto foi para o campo masculino e as mulheres para o feminino. Em novembro de 1944, Anne e Margot foram movidas para Bergen-Belsen e seus pais ficaram em Auschwitz. As irmãs contraíram tifo e morreram em fevereiro de 1945.

Otto foi o único do anexo a sobreviver. Quando voltou aos Países Baixos, impactado pelas palavras que a filha deixou em seu diário, o pai decidiu publicá-las. Em junho de 1947 foram impressos 3.000 cópias de Het Achterhuis (The Secret Annex). De lá para cá, O Diário de Anne Frank foi traduzido em mais de 70 idiomas e adaptado para peças de teatros e filmes. E, nos anos 60, o prédio onde estava o anexo escondido tornou-se museu: The Anne Frank House.


Visitando o museu

Pesado, né? Conheço pessoas que não quiseram visitar a casa de Anne Frank por causa disso. Mas se você decidir conhecer o anexo escondido como eu, aqui vai a dica: compre seu ingresso com antecedência. O lugar – que era um esconderijo, não é mesmo? – é muito pequeno. Logo, não comporta uma grande quantidade de pessoas ao mesmo tempo. No momento da compra do ingresso você seleciona dia e hora para a visita. E esteja lá no horário certo para não ter surpresas. Ah! E a visita guiada é feita com áudio-guia, então você tem uma explicação completa – para o bem e para o mal, né? Às vezes a ignorância é uma benção – em todos os cômodos, tanto da disposição física como da forma que conviviam as oitos pessoas lá no esconderijo.

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Van Gogh Museum

Já falei sobre o Museu do Van Gogh em um post do #TuristandoNaQuarentena. Trata-se do museu mais visitado dos Países Baixos dedicado a ele que é um dos maiores e mais famosos artistas na História da Arte Moderna. Lá você encontra uma grande coleção de pinturas, esboços e de cartas, que o pintor enviava ao seu irmão, Theo. Eu, que não sou nem um pouco especialista em arte, achei interessante que o acervo está disposto em ordem cronológica, para que o visitante possa observar a evolução do artista. Se você tiver em dúvida se vale a visita ou não, eles possuem um tour online para você dar uma espiadinha.

Em Amsterdã você encontra algumas das grandes obras do pintor, como: Os Comedores de Batata (The Potato Eaters, 1885), Os Girassóis (Sunflowers, 1889), Autorretrato com Chapéu de Palha (Self-Portrait with Grey Felt Hat, 1887), O Quarto de Van Gogh em Arles (The Bedroom, 1888). Ah, e lembre-se de comprar seus ingressos com antecedência, coisa que eu e o Gian não fizemos. Então pegamos o último horário do dia – que era o único disponível – e tivemos que correr lá dentro para poder ver tudo.

Recomendo fortemente que você assista Com Amor, Van Gogh (Loving Vincent, 2017) antes de visitar o museu. Além de ser um dos filmes mais bonitos que eu já vi, ele é uma animação biográfica que narra os últimos dias da vida de Vicent Van Gogh. Ou seja, ele dá uma dimensão sobre quem foi o pintor não-reconhecido em vida, que iniciou sua carreira apenas aos 27 anos e passou por uma série de dificuldades, incluindo uma doença mental – que alguns acreditam ser bipolaridade, outros, depressão – até cometer suicídio com 37 anos, em 1890. 

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Passeio de barco

Eu não sou a maior fã de barcos. Minha experiência em Natal, no Rio Grande do Norte, no Brasil, me deixou com um pé atrás em relação a passeios na água, mas queria dizer que se você tem problemas de enjoo como eu, fique tranquilo ou tranquila. Vale cada segundo. E não somente pelo visual da cidade a partir dos canais, viu? As pessoas da empresa – fomos com a Flagship – são super simpáticas e vão falando sobre Amsterdã e seus canais durante o trajeto. Você pode, inclusive, pedir bebidas para aproveitar ainda mais.

Os canais de Amsterdã

E já que entramos no assunto, vamos falar sobre eles? Existem ao todo 165 canais cortando a cidade de Amsterdã. Essas vias formam uma espécie de malha fluvial com mais de 100 quilômetros de extensão. Pedestres, bicicletas e carros se locomovem ao redor e por cima deles graças às 1281 pontes existentes. Vale ressaltar ainda que, desde 2010, o sistema de canais da cidade é considerado um Patrimônio Cultural da UNESCO e nenhuma casa ao redor deles podem ter suas fachadas modificadas. Interessante, né?


De Gooyer

Não tem muito o que falar aqui: é um moinho. Eu e o Gian fomos fora da temporada das tulipas – Keukenhof – que é geralmente de março a maio então decidimos andar até o De Gooyer para “ver um moinho nos Países Baixos“. O local é meio afastado do centro e dá uma bela caminhada até lá. Recomendo ir de bicicleta ou transporte público apenas se quiser muito “ver um moinho nos Países Baixos“. Porque fomos até, tiramos foto e voltamos para o centro. Hahahaha. Talvez eu esteja sendo injusta. O De Gooyer é um moinho octogonal de 1725 e servia para moer farinha. É isso.


Outros lugares para visitar em Amsterdã

A vida é feita de escolhas, não é mesmo? De algumas delas nós nos orgulhamos e de outras nem tanto, mas seguimos. Nesta seção estão lugares que eu não visitei enquanto estive em Amstedã por motivos diversos como: tempo, prioridades, distância ou/e preço. Mas, que eu gostaria de ter ido. Na verdade, que eu ainda vou em uma próxima oportunidade. E, concluindo, elas não poderiam ficar de fora de um post sobre o que fazer na cidade. Tá bem? Então tá bem!

Rijksmuseum

Esse museu de nome impronunciável (e apelidado de Rijks) é o museu nacional – e um dos mais importantes – dos Países Baixos. Ele fica na Praça dos Museus, bem pertinho do Museu Van Gogh, e é dedicado às artes e história. Em seu acervo permanente conta com obras de nomes como Rembrant e Vermeer.


VONDELPARK

Nós não visitamos porque o tempo não estava muito propício para ir em parques. Estava cinzento e nublado. E embora fosse outono, as árvores não estavam mais com aquele charme alaranjado próprio da estação. Então, é uma visita que gostaria de fazer em um dia ensolarado ou em um típico dia de outono. Afinal, contra dados não há argumentos. O Parque Vondelpark recebe cerca de 10 milhões de visitantes por ano. Ou seja, ele tem seus atrativos, não é mesmo?

Igrejas De Nieuwe Kerk e Oude Kerk

A De Nieuwe Kerk é uma igreja imponente de estilo gótico localizada bem pertinho da Praça Dam. Ela foi construída no século XV e mesmo assim é reconhecida como Igreja Nova, porque a Igreja Velha é a Oude Kerk, que fica por sua vez perto do Distrito da Luz Vermelha. Ela retém o título de edifício mais antigo de Amsterdã, já que sua construção – em cima de um cemitério – data do século XIV.

Keukenhof 

Por último, não menos importante, está o Parque Keukenhof. Ele não fica em Amsterdã, mas tem fácil acesso para quem está na capital dos Países Baixos. Na primavera, entre os meses de março e maio, o jardim fica repleto de flores como tulipas, jacintos e narcisos. Reza a lenda que lá estão entre 5 e 7 milhões de plantinhas de todas as cores e tonalidades. É um “tem-que-ir” sem dúvida nenhuma.

Extra: os Coffeeshops

Se você quer tomar um café e comer um croissant, não entre nos chamados coffeeshops que encontrar em Amsterdã. Café, croissants e seus derivados você encontra em coffee houses, que em holandês são chamados de koffiehuis. Os coffeeshops são estabelecimentos – devidamente etiquetados nas portas – onde é permitido o consumo de maconha, seja para fumo ou em alimentos.

Deixamos Amsterdã no final do terceiro dia de ônibus. Saímos da rodoviária Amsterdam Sloterdijk por volta das 20h30 e seguimos para o nosso próximo destino: Bruxelas, na Bélgica. Foram aproximadamente 4 horas e 45 minutos de viagem até a Brussels North-Train Station. Mas os detalhes ficam para o próximo post da Eurotrip. Te vejo por lá! E meu muito obrigada para quem tem nos acompanhado por aqui.


E aí, já está seguindo a gente no Youtube também? Esperamos por você lá!

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