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Esse post vai ser um pouco diferente do que estamos acostumados por aqui. Mais do que um roteiro do que fizemos essa é uma matéria sobre o que um dia faremos. Achou confuso? Não sai daqui não, e vem que eu te explico! Hoje a viagem é para o Peru, e a nossa viagem – como todas – começa pela internet, pela pesquisa, pelos planos, lista de lugares para conhecer, o que comer, o que fazer… Nossos sonhos são sempre gigantes e, dessa vez, resolvi trazer para o blog e levar vocês comigo nesse planejamento para, quem sabe, viajarmos juntos por aqui e, depois, pela viagem real, com as fotos e vídeos que a gente compartilha nas redes sociais e no nosso canal.
Até já compartilhamos aqui no blog o nosso jeito de planejar viagens, lembra? E a viagem para o Peru, um dia, vai sair do papel e, quando isso acontecer, já teremos tudo prontinho, na ponta da língua e aqui no blog, para vivenciarmos juntos. E se você já tiver uma viagem marcada para o Peru, melhor ainda. Aqui você vai achar as melhores dicas que encontrei e guardei para a mim mesma do futuro usar quando formos para lá!
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Um pouco de história: o Império Inca
Desde pequena, sempre fui fascinada pelas civilizações antigas, e o Império Inca sempre ocupou um lugar especial na minha lista de curiosidades. Imaginar-me caminhando pelas ruínas de Machu Picchu, respirando o ar rarefeito dos Andes e provando a famosa gastronomia peruana são talvez as coisas que mais me imagino fazendo nessa viagem!
Sendo assim, e me conhecendo, o planejamento meu começaria, então, por uma pesquisa sobre quem foram os incas. Mergulhar na história do lugar é uma das melhores formas de conhecê-lo, na minha opinião. Isso significa que você pode, não só, começar a viagem antes mesmo do embarque, pesquisando sobre o passado do lugar, mas também enriquece muito mais os seus dias por lá, já que boa parte da informação que você receber já estará sustentada por um repertório e um background do que você já estudo sobre. Legal né? Eu acho, e não me chamem de louca, rs
Bom, o Império Inca foi a maior civilização pré-colombiana das Américas, surgiu por volta dos século XIII e atingiu seu auge no século XV. Em 100 anos eles foram capazes de expandir o seu território ao longo da Cordilheira dos Andes e abrangeram o que hoje chamamos de Peru, Equador, Bolívia e parte do Chile, Argentina e Colômbia. São mais de 40 mil km de estradas, uma expansão feita sem conhecer a roda e sem o uso de grandes animais de tração, conhecimento do aço ou ferro ou mesmo um sistema de escrita.
Estamos falando então de um sistema de engenharia e arquitetura único, com técnicas de construção e de paredes de pedra montadas sem o uso de argamassa, que se encaixam perfeitamente. Também foram capazes de criar um complexo método de agricultura em terrenos difíceis e de um sistema de estradas pavimentadas e pontes que estavam muito avançados para a época. Surpreende também o fato de que muitas estruturas ainda estão de pé até hoje, apesar dos terremotos frequentes na região.
A história é complexa, mas outra coisa que precisamos também saber é que o Império Inca foi governado por um líder supremo que era considerado descendente direto do Deus Sol. O sistema social da civilização era complexo e possuía um método de redistribuição social que garantia que todos tinham acesso aos recursos. O declínio dessa sociedade tão avançada, infelizmente, começou quando houve a invasão espanhola. Mais tarde, com o avanço da guerra trazida pelos espanhóis e a devastação causada por doenças como a varíola e tifo, acabou dizimando de vez essa civilização.
Viagem para o Peru: quando ir?
Pesquisando, entendi que existem algumas épocas melhores para visitar o Peru – principalmente Machu Picchu. Se você puder, o ideal pode ser concentrar suas férias no período entre junho e agosto, que é a época seca no país, com céus mais limpos e fotos maravilhosas em Machu Picchu. Leve em consideração, no entanto, que essa é a alta temporada: ou seja, mais gente e preços mais altos. Mas é aquela velha história: escolhas! Nesse caso, talvez seja melhor garantir que as trilhas não serão fechadas por causa das chuvas.
Os meses de seca também se estendem um pouco mais, então podemos considerar entre abril e outubro, sendo os centrais (junho, julho e agosto) os melhores. Dentre esses, julho e agosto são os mais cheios, já que é um período de férias escolares. E considerando que serão meses cheios, é fortemente aconselhável reservar tudo antes.
E isso nos leva para o segundo ponto: meses para evitar. Segundo a pesquisa, evitar os meses de janeiro e fevereiro também pode ser uma boa ideia, já que são os meses mais chuvosos e que, provavelmente, podem impactar na qualidade ou abertura e fechamento das trilhas possíveis de percorrer por ali. As chuvas começam, na verdade, em novembro, e vão até março sendo, pela média história, fevereiro o mês mais chuvoso.
A baixa temporada é, no entanto, uma boa época para evitar os preços altíssimos, as filas e as aglomerações. De novo, se tratam de escolhas.

Como chegar ao Peru?
Também está na parte do planejamento entender como chegar a um destino, né? E com o Peru não é diferente. Como se trata de um PAÍS e estamos levando em consideração que é impossível dizer que conhecemos todo um país em uma viagem de férias – a não ser que estamos falando de Mônaco ou o Vaticano – vamos citar aqui os principais meios de entrada para os destinos mais famosos.
Com relação à documentação, brasileiros precisam de um passaporte válido por pelo menos 6 meses para entrar no país. Não é obrigatório o seguro viagem – mas altamente recomendável – e as vacinas também não são exigidas, mas recomenda-se ao menos a da febre amarela – principalmente para quem pretende visitar a Amazônia peruana.
A principal porta de entrada para o Peru é Lima, através do Aeroporto Internacional Jorge Chávez. Do Brasil, temos algumas opções de voos diretos de São Paulo (GRU), com duração aproximada de 5 horas. Existem ainda algumas outras formas de chegar de avião, considerando as conexões em Santiago (Chile), Bogotá (Colômbia) ou Cidade do Panamá (Panamá) caso você saia de outro lugar ou queira economizar.
De Lima, é possível ir para os outros lugares como Arequipa e Cusco. É preciso levar em consideração os deslocamentos internos já que existe uma distância considerável entre as principais atrações. Um exemplo: de Lima para Cusco, o voo interno é de aproximadamente 1h20 – ou 22 horas de ônibus (!). Já para Arequipa, os voos saindo de Lima levam cerca de 1h30 (ou ônibus noturno de 16 horas). Traslados de agências podem ajudar você a percorrer os demais trajetos para destinos diferentes e é possível ainda considerar outras rotas de ônibus e até trens.
Viagem para o Peru: meu roteiro dos sonhos
Agora sim, vamos conversar um pouco mais sobre o que fazer no Peru. É geralmente nessa hora do planejamento que começamos a olhar as fotos, ver os vídeos e ler os blogs, como esse que vos fala. A ideia aqui é ver os pontos altos do que temos para fazer em cada lugar e identificar as preferências, ver o que dá para encaixar e o que ficaria para uma próxima, quantos dias seriam necessários, enfim, uma visão geral para depois entrarmos no detalhe na hora do planejamento em si.
Claro que existem sempre os pacotes de viagens que são personalizados ao gosto do viajante, e nesses casos você não precisa se preocupar muito com o planejamento e sim com fazer suas escolhas e curtir a viagem.
Lima
Já que provavelmente chegaremos por Lima, vale a pena ver o que tem para fazer lá. Li que muita gente acaba usando a cidade apenas como ponto de entrada, mas acho válido explorar um pouco a capital, conhecida por ser o paraíso gastronômico da América Latina. Me recomendaram três dias por ali e entre as sugestões que encontrei, estão:
- Reservar um jantar no Central ou Maido
- Passar uma tarde inteira explorando o bairro de Barranco
- Fazer um tour gastronômico para aprender a preparar ceviche e pisco sour
Cusco e Vale Sagrado
A partir daqui, sim, investiria mais tempo. Recomenda-se cerca de seis dias já que precisamos lidar com a altitude e aclimatação em Cusco, que poderia acontecer nos primeiros dias. Achei interessante levar essa dica em consideração já que é melhor não arriscar e passar mal durante a viagem.
Aliás, abrindo um parênteses sobre o assunto, tem gente que recomenda comprar Soroche Pills (comprada nas farmácias do Peru e da Bolívia) para esse tipo de mal de altitude. Elas podem contribuir para reduzir os sintomas mais incômodos, como tonturas, fadiga e dor de cabeça.
Então, no meu checklist de Cusco, entraram – por enquanto – os seguintes tópicos:
- Primeiros 2 dias só para aclimatação em Cusco
- Explorar o mercado de San Pedro para comprar produtos locais e souvenirs
- Reservar um dia inteiro para o Vale Sagrado – você já viu as fotos das salineras de Maras? Sério.
- Talvez participar de uma cerimônia com folhas de coca conduzida por um xamã local
Machu Picchu
E eis que chegaríamos, então, em um dos meus grandes sonho de criança: conhecer Machu Picchu! Por enquanto, dispensa apresentações, né? Existem algumas formas de chegar até lá que são, a Trilha Inca, que leva 4 dias, ou pegar o trem. Claro que para essa escolha é preciso levar em consideração o condicionamento físico, tempo de viagem disponível, clima, e tudo o mais. Mas deixo aqui para você – e eu do futuro – saber que existem opções de chegar:
- Opção 1: percorrer a Trilha Inca (4 dias)
- Opção 2: pegar o trem
- Se for de trem, é possível dormir em Aguas Calientes para chegar bem cedinho em Machu Picchu e ver o nascer do sol
- Outra possibilidade é incluir a subida ao Huayna Picchu, a montanha que fica ‘atrás’ da cidadela (vista mais famosa de Machu Picchu). Ainda não me decidi sobre, mas é preciso comprar o ingresso com antecedência. Você subiria?
Arequipa e Cânion do Colca
Arequipa foi outra cidade que eu colocaria no meu roteiro com certeza. A sugestão que vi era de se hospedar por cerca de quatro dias na cidade e para conhecer o Cânion do Colca. Aliás, fiquei surpresa com a quantidade de lugares bonitos e de natureza exuberante que podemos conhecer no Peru.
- Arequipa parece ter uma energia completamente diferente – a “Cidade Branca”
- Quero muito ver os condores no Cânion do Colca
- Experimentar a gastronomia local: rocoto relleno, chupe de camarones e os tradicionais picarones para sobremesa
Lago Titicaca
Eu me lembro da primeira vez que ouvi falar do Lago Titicaca: uma menina que estudava comigo comentou que havia visitado o Peru, e que tinha ido ao lago. Eu, que conhecia apenas de nome Machu Picchu, fiquei encantada com a descrição do lago mais alto do mundo, e não pude deixar de adicioná-lo ao meu futuro roteiro. Estima-se que sejam necessários no mínimo dois dias para ver o principal por ali.
- Uma das possibilidades é dormir em uma ilha flutuante de Uros, você faria?
- Ilha de Taquile e seus tecidos coloridos – dizem que também vale muito entrar no roteiro
Amazônia Peruana
Visitar um pouquinho da Amazônia Brasileira foi uma das melhores experiências que já tive. O contato com a floresta é uma coisa surreal e fico imaginando que deve ser incrível ter essa vivência lá “do outro lado”, pela Amazônia Peruana. Nessa primeira viagem acredito que ficaria um pouco apertado conhecer também esse pedaço do país, mas quem sabe?
Pelo que li, estima-se que sejam necessários de 3 a 4 dias em Puerto Maldonado para conhecer a floresta amazônica. Existem também lodges que oferecem pacotes com observação de animais, caminhadas na floresta e passeios de barco. A grande questão é se vale a pena correr nos outros lugares para encaixar a amazônia, ou se é melhor fazer com calma em uma próxima vez. Vale refletir.
Outros destinos que vale a pena pensar a respeito e incluir
E já que tenho dúvidas sobre a Amazônia Peruana aqui acima, existem ainda mais alguns destinos ali dentro também fiquei com vontade de conhecer se tiver mais tempo. Você colocaria algum desses ou trocaria por algum que incluímos?
- Rainbow Mountain – quero muito conhecer, mas li sobre as dificuldades do trekking.. quem sabe até lá não estou em um condicionamento físico melhor para arriscar?
- Huaraz – eu nunca nem tinha ouvido falar, mas pelas fotos, parece que vale muito conhecer. Procure por Laguna 69 e Nevado Huascarán se estiver na dúvida.
- Nazca – dá para sobrevoar as famosas linhas de Nazca. Legal né?
- Paracas e Huacachina – também parecem incríveis. Seriam mais uns dois dias passeando por essa região para conhecer as reservas nacionais e também esse oásis e as dunas de Huacachina.

E você, já visitou o Peru ou está planejando conhecer? Tem alguma dica ou experiência para compartilhar? Toda ajuda é bem-vinda nessa fase de planejamento e, ainda que eu não tenha uma viagem marcada para o Peru ainda, já estou feliz com o resultado desse texto porque quando a hora chegar, já estarei com a roupa de ir!
Você gosta de postagens de planejamento desse tipo? Não esquece de comentar com a gente nas redes sociais ou aqui nos comentários. Estamos sempre abertas a conversar e trocar experiências e quem sabe a gente consegue fazer mais e ajudar mais brasileiros a conquistarem o mundo e voltarem para casa cheio de experiências incríveis na bagagem!
Essa matéria sobre Viagem para o Peru se trata de um publipost e pode conter links afiliados. Você pode encontrar outras matérias relacionadas ao setor de viagens e turismo, na categoria “notícias” aqui do blog. Por lá, a gente posta tudo de mais legal que recebemos das empresas do setor para você se manter atualizado e para ajudar a planejar sua próxima viagem. Só lembrando que, nem sempre, a gente conhece os serviços que são aqui divulgados. Acesse aqui para ver mais notícias!
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