Roteiro em Copenhague: o que fazer em 3 dias na capital da Dinamarca

Pois repita comigo, voyajante. É Copenhague, e não Copenhagen. Bom, pelo menos, é a forma correta do Português para a capital da Dinamarca. Por que estou trazendo isso à tona? Porque me foi um desafio parar de chamar a cidade de Copenhagen, pronúncia equivalente ao nome da famosa chocolateria brasileira, hahaha. Mas, é fato que København (nome da cidade em dinamarquês) é um local que vale a sua atenção. Se você chegou a este post após já ter estudado um pouco sobre a cidade, eu sei, as opiniões são divergentes. Há quem ame, há quem odeie. Há quem ache que super compensa conhecer o local, há quem diga que nunca gastou tanto em uma cidade. Minha (nossa) opinião? Fica até o final do post e descubra.

Brincadeira, voyajante. Não vou dar dessas. Aqui a gente mata a cobra e mostra o pau. E também usa dizeres que não condizem com a nossa idade. Nessa vida tudo é um grandessíssimo depende. Da mesma forma que a gente ama conhecer destinos muito baratos, é legal incluir de vez em quando as cidades “mais caras” no roteiro. A gente precisa interiorizar que viajar não é apenas passar alguns dias visitando atrações turísticas. Faz parte do turismo viver em determinada cultura. Logo, países mais caros podem ser indício de países de economia mais forte, salários mais altos e, por consequência, custo de vida maior. Pode ser país inflacionado ou desigualdade social? Pode. Mas o escandinavo em questão se enquadra na primeira categoria. 

Mas, afinal, por que Copenhague?

A viagem para Copenhague foi decidida pelo Gian. Não sei se já comentamos em outros posts, mas enquanto for possível, nós do Voyajando queremos fazer viagens de aniversário. Ou seja. Quando der, comemoraremos cada uma das primaveras dos integrantes aqui todos juntos. Meu aniversário foi na Escócia. Do Bruno foi na Romênia. Da Jenifer foi na França, mais especificamente em Paris. E agora, tivemos a oportunidade de irmos todos junto para a Dinamarca, o nosso primeiro país escandinavo. 

Mas, por que o Gian quis ir para Copenhague? Porque ele muito se interessa pela história dos vikings. E, vale lembrar, que a cidade foi fundada por esse povo lá no século X como uma vila de pescadores. Aliás, uma coisa que é preciso exaltar é a posição estratégica da Dinamarca, bem ali na “divisa” entre os Escandinavos e o restante da Europa. Por ali, no passado, passaram inúmeras rotas marítimas e rotas comerciais. Não é à toa que muitos queria controlar aquele pedacinho de terra formado por mais de 400 ilhas – inclusive Napoleão Bonaparte. Já no século XIX, a cidade foi severamente destruída após bombardeios inglesas durante as Guerras Napoleônicas. 

Pois é. Se esse é o seu primeiro post sobre Copenhague – seja muito bem-vindo e bem-vinda. Espero que a cidade lhe seja surpreendente como foi comigo. Eu confesso que as minhas expectativas não estavam muito altas – eu já sabia que seria uma cidade bonita, limpa e organizada. Mas os muitos relatos falando o quanto ela é também cara acabaram me deixando com um pé para trás. A capital da Dinamarca pode ser feita a partir de dois dias completos – e suas atrações turísticas estão todas a uma caminhada de distância, embora o transporte público seja eficiente. Ah, e digo mais. Ela foi considerada agora em 2023 a Capital da Arquitetura pela UNESCO. Fora que tem ainda o título, pela revista Time Out, de cidade mais verde da Europa. Quer mais, @? Então fica neste post que você vai ter muito mais.

Como sair do aeroporto de Copenhague?

Existem diferentes possibilidades – e isso é bom, não é mesmo? Como a gente ama uma cidade conectada. Pois bem, voyajante, você pode sair do Aeroporto Internacional Kastrup – que está localizado a apenas 8 quilômetros do centrinho – de trem, de metrô, de ônibus, de táxi… De transporte público são cerca de 20 minutos até as estações centrais. Nada mau, né? A gente optou pelo metrô porque era a opção mais econômica ao nosso ver. O trecho do aeroporto até a estação mais perto do nosso hotel da vez foi cerca de 4 euros por pessoa. Lembrando que o país não utiliza o Euro como moeda oficial.

Informações importantes

Vale ressaltar aqui que a Dinamarca faz parte da Europa, da União Europeia e do Espaço Schengen,mas ela não é parte da zona do Euro. O que isso quer dizer, Jeanine? Quer dizer que a moeda utilizada no país não é o, tá-dá, euro, mas sim a coroa dinamarquesa. Em julho de 2023, mês em que visitamos o lugar, a conversão era cerca de 7 KKN (ou coroa dinamarquesa) para 1 EUR (euro).

E por fim, e não menos importante, muitas atrações fecham nas segundas-feiras na capital dinamarquesa. E isso é válido para muitas cidades europeias, por isso acabamos repetitivas em todos os textos. Mas é para não frustrar você, querido leitor. Se você está montando o seu roteiro em Copenhague a partir do nosso roteiro, tenha isso em mente. Combinado? Lá em Milão, na Itália, eu contornei esse problema fazendo visitação de igrejas e você pode ler mais a respeito neste texto aqui

Onde se hospedar?

Nós ficamos no Danhostel Copenhagen City. Recomendamos? Sim, afinal, ele é muito bem localizado e tem um processo de check in e check out bastante rápido. Eles inclusive não cobram pelo left-luggage caso você chegue por lá antes da reserva (mas cobram se você quiser deixar a mala depois do check-out). O Danhostel agrada a todo mundo, já que possui os quartos compartilhados, quartos privados e apartamentos. Nós fomos na segunda opção e pegamos um quarto quádruplo para as 3 noites (chegamos na sexta e saímos na segunda-feira. O total foi 488,19 EUR.

Mas é bom sinalizar caso você venha na nossa e também reserve com eles que eles não providenciam amenities como shampoo, condicionador ou sabonete de banho. Na hora do check-in, eles te dão a toalha e a roupa de cama lá na recepção mesmo e você faz as honras de arrumar o seu leito. Eles ainda possuem cozinha comunitária, lavanderia… Então mesmo optando por quartos privados, a vibe do lugar é de hostel. Por nós, não foi um problema. Mas sempre bom sinalizar caso você seja do perfil “tô de ferias”, hahahaha.

Booking.com

Copenhagen Card

Vale ressaltar, voyajante, que existe um cartão chamado Copenhagen Card na capital da Dinamarca e dependendo a quantidade de atrações que você escolher para conhecer, ele vale a pena. Principalmente se você for somando cada um dos bilhetes individualmente. Mas, se você assim como a gente não pensa em entrar em todo o lugar, talvez financeiramente falando não seja interessante. Esse é um daqueles momentos que é o que faz sentido para você e para a sua viagem. Logo, fica neste post até o final que você vai conseguir ter uma noção do que vai querer entrar por lá. O cálculo no final vai ficar mais fácil. Porque o Voyajando é isso. Às vezes a gente nem entra em tudo, mas a gente inclui por aqui também porque acreditamos que cada pessoa tem um estilo de viagem e gosto. Você pode estar por aqui e ter uma “pegada”completamente diferente da gente. E tá tudo bem!

Nosso roteiro em Copenhague

No nosso primeiro dia em Copenhague nós já conseguimos fazer bastante coisa. Isso porque os nossos voos chegaram cedo na capital da Dinamarca. A primeira parada foi no hotel da vez para já largarmos as mochilas para trás. Nenhum de nós despachou malas dessa vez e enfrentamos quatro dias de calor dinamarquês firmes e fortes – mais fortes do que firmes. É irônico pensar que quatro brasileiros sofreram com o calor de um país nórdico, eu sei. Mas, aqui, trago verdades.

Após deixarmos as malinhas no hotel, fomos bater perna. Nosso primeiro destino foi o Palácio de Christiansborg, quer dizer, era. Acabou que o Maps (não esquece de fazer o download do mapa offline no seu celular caso não tenha um chip de celular válido) nos levou para um jardim lindíssimo. E foi por ali que Copenhague começou a nos encantar. A Bibliotekshaven pode ser traduzida como Biblioteca Real (Royal Library) e o seu jardim foi construído em 1929 onde antes era um porto naval. Um dos destaques é o monumento central, uma escultura de água de 8 metros de altura que celebra a palavra escrita. De lá, visitamos o Palácio de Christiansborg – os detalhes todos vem mais para baixo – e fomos direto para a Round Tower, o marco zero não apenas de Copenhague, mas de toda a Dinamarca. Fomos lá por conta da atração? Não. Estávamos famintos e ali do ladinho fica um dos cartões-postais da capital dinamarquesa: o hot dog.

Era já hora do almoço e eu estava faminta. Comemos ali na praça mesmo, ao lado do quiosquinho. Aproveitamos que já estávamos por ali e subimos na The Round Tower. De lá, voltamos para o hotel para fazer o check-in, porque não estávamos muito confortáveis em deixar a mala no left-lugagge. É uma sala trancada, mas onde a recepção entrega a chave e fala “vai”. E na hora que deixamos as nossas mochilas, ela estáva muito cheia, e a nossa bagagem ficou à vista. O radar do pt-br gritaram, até porque um casal de amigos da Jenifer e do Bruno tiveram uma experiência desagradável na Dinamarca em que a mochila do rapaz simplesmente sumiu do left-lugagge, sem responsabilizaçõe, e ficamos com aquela pulguinha atrás da orelha. Quando subimos as mochilas, ficamos então mais aliviados. E voltamos a bater pernas.

Nesse ir e vir, passamos inúmeras vezes pela Stroget, considerada a maior rua de pedestres da Europa já que ela tem um pouco mais de 1 quilômetro de extensão. É aqui que você faz aquela parada obrigatória na loja da marca Lego, que é dinamarquesa. Principalmente se você, assim como a gente, não conseguir chegar dessa vez na Legoland. Questão de escolhas, de prioridades. Falarei mais adiante sobre isso.  Ah! E quando estiver por ali, não deixe de visitar as minhas queridinhas Søstrene Grene e a Flying Tiger. Voyajando também é compras.

O primeiro dia está rendendo, não é mesmo? Nós também achamos – tanto que muitas das atrações que faríamos no dia seguinte ou na segunda-feira foram feitas ali na sexta mesmo. Pois não paramos por aí. Passamos em frente à Igreja Nosso Salvador (Vors Frelsers Kirke), mas não entramos. Já tivemos a oportunidade de ver Copenhague de cima lá da Round Tower, então optamos por não subir na torre da igreja, que é a cereja do bolo do lugar. Além do valor, outra desmotivação é que estava muito cheia, então dava para ver lá em baixo a confusão nas escadas lá em cima. Seguimos.

De lá fomos para a Christiania Free Town que é um lugar mais curioso do que qualquer outra coisa para se visitar. As informações todas estão mais embaixo aqui no post, mas eu não tenho como passar direto por aqui. Principalmente porque em todas as pesquisas que eu fiz durante o planejamento da viagem, Christiania era sempre imediatamente associada ao consumo de drogas. E isso me deixou encafufada – afinal, é um sociedade independente dentro de Copenhague que perdura por anos. Não deve ser só uso de drogas. Não vou mentir e dizer que não fiquei impressionada com a venda explícita em plena luz do dia, nem que não demos uma encarada nas pessoas fazendo o uso de forma desinibida. Mas talvez vale trazer para a discussão que alguma coisa eles estão fazendo certo por ali, não é mesmo? Afinal, a cidade-livre foi fundado na década de 70.

Passeamos pelas vias principais e encontramos um reduto de bares e restaurantes dentro de Christiania. Paramos para tomar uns vinhos e umas cervejas.

Ao sairmos de lá, fomos andando à beira dos canais sentido Nyhavn, uma das principais atrações de toda Copenhague. E o lugar é encantador. Tiramos muitas (muitas!) fotos por ali, que é sem dúvida nenhuma um reduto de turistas e locais. Locais? Acredito que sim, voyajante. Não falo dinamarquês, mas estava rolando um evento de jazz no final de semana em que estávamos por lá e tinha um palco bem ali na região. Estava lotado. Muita gente assistindo e cantando. Pelas pessoas da última categoria que eu acredito que eram dinamarquesas na maioria, hahaha.

De lá, continuamos andando. E paramos para o nosso primeiro hamburguer do Gasoline Grill, localizado no Broens Gadekøkken. Como traduzir isso? Não sei. O legal é que ali é um reduto gastronômico com diferentes opções de restaurantes e de comidas. Eles possuem mesas comunitárias, banheiros, establecimentos voltados para comidas (de diferentes partes do mundo, devo dizer), e bebidas. É aquele lugar que reúne todo mundo e cada um escolhe aquilo que está com mais vontade de comer. Nós quatro optamos pelo famoso Gasoline Grill. Mas vou falar mais dele lá embaixo. Aqui eu só vou dizer: provem a limonada. Que delícia! É como se fosse uma raspadinha natural e, nossa senhora, me salvou demais – eu estava derretendo pelas ruas dinamarquesas.

Achou que pararíamos por aí? Nananinanão. Aí está uma das belezas de se viajar no verão europeu – os dias são tão longos, a gente não quer parar! Saímos do Broens e caminhamos até o Palácio de Amalienborg, passamos pela Igreja de Mármore e fomos andando até a famosa e (pitchuca) estátua da Pequena Sereia. Estava conversando com a Jenifer neste momento e quase perdi a bichinha. Ficamos por ali um tempo, admirando-a, e aqui fica uma dica para você que vai no verão. No início da noite, é tranquilo. Não nos acotovelamos, ninguém tentou subir na estátua para tirar foto, todo mundo ficou a uma distãncia respeitável em que todo mundo que estava por ali conseguia fotografar sem problemas.

Depois, voltamos para a região de Nyhavn atravessando pelo Kastellet – um belíssimo parque que abriga uma antiga fortaleza construída no formato de cinco pontas. Ao chegar na beira do cais, pegamos nossos drinks e nos sentamos ali para escutar jazz e ver o burburinho de uma sexta à noite em Copenhague. E que delícia que foi. Encerramos o nosso dia por ali.

O segundo dia em Copenhague não foi menos intenso. Então eu só peço perdão desde agora pelo tamanho desde post. O dia 2 também foi o dia em que celebramos, durante todo o dia, as 30 primaveras de Gian. Começamos com um brunch/café da manhã em um café gracinha chamado Ø12. Ele foi indicação de um casal de amigos (obrigada, Bruna e Max!) e , nossa, só temos a agradecer. Estava muito, muito gostoso! E o atendimento foi bem legal – já que conseguiram nos atender mesmo sem reservarmos uma mesa. Então a dica é: reserve, voyajante. Eu acredito que eles só conseguiram nos atender porque chegamos cedo.

Caminhamos então até os Jardins do Rei e a nossa primeira atração do dia, o Palácio de Rosenborg. E dessa vez, entramos no lugar. E que bom que o fizemos. Ele é bem bonito e é sempre legal ver a diferença arquitetônicas entre os países e culturas – afinal você já sabe, nós aqui do Voyajando gostamos de visitar palácios e castelos. E muito! Separe pelo menos umas duas horas por lá, para ver cada cômodo com calma. São três andares e o subsolo, onde ficam as joias da Coroa dinamarquesa.

De lá fomos celebrar o aniversário do Gian do local determinado por ele, o Gasoline Grill (sim, de novo). Mas, dessa vez, fomos no original, locação que o estabelecimento chama de Landgreven e que é, realmente, um posto de gasolina. O lado bom? Tem mais opções de lanches se comparado ao primeiro que fomos, que é uma versão pocket. Tem ruim? Tem, pouquissímos lugares para sentar. Então as pessoas estavam sentando na sarjeta mesmo para comer. A gente conseguiu uma mesa depois de aplicarmos toda a nossa experiência de anos de treinamento em praças de alimentação em São Paulo. Não teve para ninguém.

Depois de um hamburguer e duas limonadas para esta que vos escreve (que nada teve de influência nas duas caixas de antigripais que ela usou quando chegou em Dublin), chegamos ao Tivoli Gardens, um dos parques de diversões mais antigos do mundo. E estávamos muito animados para ir até lá. Nós compramos os nossos tickets pelo nosso parceiro, o Get Your Guide. Foi rápido e prático, já que nem precisamos entrar na bilheteria e escaneamos os nossos ingressos direto na catraca. Passamos a tarde todinha por ali, saímos para tomar um drink na beira do Nyhavn de novo, voltamos para o Tivoli para jantar no Food Court que eles tem por lá e acabamos o nosso dia vendo um show de fogos de artifício (não é comum não, viu gente? Era especial de verão e tivemos a sorte de estar por lá no dia certo, não foi planejado). Mas, saíram e entraram de novo? Sim, e você pode fazer isso. Só não esquece de encontrar um funcionário do parque ANTES de sair e pedir o seu carimbo . Ele vai fazer no seu antebraço mesmo, hahahaha.

No domingo, nosso terceiro dia na Dinamarca, pegamos um trem sentido a Malmo, na Suécia. E, acredite, voyajante. Ir de um país ao outro é bem simples – basta uma viagem de trem de aproximadamente 30 minutos. Mas o roteiro por lá fica nessa outra matéria aqui. Afinal, escrever – assim como falar – me é natural. Então peço perdão pelo tamanho deste post. Se quer saber o que aconteceu no nosso 1 dia sueco, vai lá na outra matéria. Combinado?

O último dia era o dia de voltar para casa. Deixamos nossas malas no left luggage do hotel – e pagamos cerca de € 5 por peça dessa vez. Andamos pelo centro até o momento de voltar ao Palácio de Amalienborg. Às 11h30, começa a cerimônica de Troca da Guarda onde os soldados (é esse o nome?) deixam o Palácio de Rosenborg e andam até Amalienborg. Vou ser sincera. É legal? É! Porque é diferente, mas não é exatamente divertido ou, sei lá, animado. Não tem música… No máximo tem policiais gritando com os turistas que invadem o caminho demarcado.

E aí, voyajante, foi chuva. Depois de três dias ensolarados (até demais), foi chuva, chuva e chuva. E nós não estávamos muito preparados. Então ficamos ali vendo umas lojas, tomamos café em um rede grande ali em Copenhague chamada Espresso House, almoçamos em um restaurante oriental e demos uma última voltinha pela cidade. A programação era pegar um barco ou uma bicicleta neste último dia, mas os planos foram por água abaixo literalmente. Enfim, acontece. Depois de um tempo morando na Irlanda a gente acostuma com tempo instável, então dentro de mim e de Gian existia uma fagulha de esperança que a previsão metereológica estava errada. Mas não estava não.

As principais atrações de Copenhague

Palácio de Christiansborg

Hoje é a sede dos três poderes da Dinamarca e abriga o Parlamento, o  gabinete do Primeiro-Ministro e o Supremo Tribunal Federal. O palácio que vemos hoje teve seu início em 1167 e foi residência oficial dos reis dinamarquesas até 1794, quando um grande incêndio destruiu grande parte do lugar. Foram anos de restauração e recuperação até 1849 o Parlamento voltar para lá. E ali do ladinho que também encontramos o Børsen, um prédio construído no século XVII que foi outrora a bolsa de valores do país, e hoje é a Câmera de Comércio Dinamarquesa. A construção é considerada uma joia da arquitetura holandesa renascentista. 

The Round (Torre Redonda ou Rundetarn) 

É uma atração curiosa. Trata-se um observatório astronômico inaugurado no século XVII pelo rei Christian IV. Hoje o local conta com exposições e biblioteca no decorrer de sua subida que, como o nome dá a entender, é por meio de uma passarela circular. No centro da passarela tem uma espécie de coluna, e mais ou menos lá na metade do caminho, tem uma pequena porta para o centro da torre. Ali é o marco zero de toda a Dinamarca, já que foi a partir dali que os mapas do reino foram feitos a muitos anos atrás.

A cereja do bolo é a vista lá de cima. No topo de seus quase 35 metros de altura – depois de percorrer 200 metros de rampa espiral, haha – tem-se uma vista panorâmica de Copenhague. No topo tem ainda uma pequena cafeteria e uma escadinha ainda menor onde você consegue vislumbrar um telescópio e a sala de observação astronômica ali existente. É bem bonita.

Christiania Free Town

O ano era 1971. Um grupo de pessoas invadiram uma área militar desativada de cerca de 34 hectares e decidiram instaurar uma comunidade livre. Livre como? Livre do governo, livre das leis e das regras que regem a sociedade convencional. A Christiania Free Town é uma comunidade autônoma – alguns usam o termo de autogerida – ao governo de Copenhague e eles estão ali vivendo há muitos e muitos anos de acordo com suas próprias leis e regras. E pode visitar, Jeanine? Pode sim. Mas, quando em Roma, aja como os romanos. Não estou falando para entrar em Christiania e fumar maconha só porque lá é permitido. Eu digo apenas para respeitar as regras locais já que você está se propondo a entrar nessa comunidade. Não pode tirar foto, não pode correr, não pode usar drogas pesadas, e assim por diante. No fim, é tudo questão de respeito.

Nós entramos e circulamos apenas nas vias principais. Como eu falei lá em cima, no roteiro, é curioso, é estranho. Porque somos e fomos criados dentro de uma sociedade onde tudo aquilo que está exposto, é crime. Foi a mesma sensação que eu tive quando entrei em um cassino pela primeira vez. Vai da percepção de cada um, eu acredito. O lugar é movimentado, vimos várias famílias com crianças. O Gian até ajudou uma senhorinha que caiu na nossa frente por conta de um degrau não sinalizado, e ela ainda tentou nos pagar uma rodada de bebidas, hahaha.

Igreja Nosso Salvador (Vors Frelsers Kirke)

É possível ter uma bela vista panorâmica da cidade de cima dessa igreja de estilo barroco datada de 1695. Para chegar ao topo da sua torre de 90 metros de altura – em formato de hélice, vale dizer – é preciso subir uma escada externa. Ou seja, aprecia-se a vista desde a escalada. Por esse motivo, não é exatamente recomendado para aqueles que possuem fobia de alturas. Combinado?

Nyhavn

Reza a lenda que é o principal cartão-postal de Copenhague. Se você pesquisar a capital da Dinamarca em um buscador ou em uma rede social, as chances de aparecer o charmoso e fotogênico porto de Nyhavn são grandes. Mas, tem motivo. O pequeno canal é rodeado de casinhas coloridas erguidas nos séculos XVII e XVIII e, quem vê os hotéis, bares e restaurantes que fazer a vida acontecer por ali hoje nem imaginam que a região não era exatamente nobre no passado. Ali, ao redor do porto, era uma zona de prostíbulos. O jogo virou, não é mesmo?

Palácio de Amalienborg

É chamado de Palácio mas é legal dizer que é uma espécie de complexo formado por diferentes prédios construídos em estilo Rococó em meados do século XVIII. Para ser mais específica, são quatro prédios que ficam por sua vez ao redor de uma praça onde se encontra uma estátua do rei Frederick V, fundador do Amalienborg.

No passado, o local foi arquitetado para servir como residências de famílias nobres até serem, efetivamente, compradas pela Coroa. Ainda hoje o Palácio de Amalienborg é a residência oficial da realeza dinamarquesa. Todos os dias, ao meio-dia, você pode assistir ali na frente a cerimônia da troca da guarda. Atente-se que os horários mudam dependendo da estação do ano. No inverno a troca da guarda ocorre às 11 horas. Vale dar aquela conferida nos sites oficiais quando estiver planejando a sua visita. Ai não tem frustração, né não?

Dos quatro prédios que formam o Palácio, dois podem ser visitados, já que o restante ainda serve de morada aos membros da realeza. Em um há visitas guiadas pelas áreas onde ocorrem eventos de Estado; já a outra abriga o Museu Amalienborg (Amalienborg Museum) que tem como enfoque contar a história da família real da Dinamarca até os dias atuais. 

Igreja de Mármore

A Igreja de Mármore foi construída, como o nome diz, inteiramente de mármore, certo? Er… nananinanão. Seria simples e objetivo, não é mesmo? Mas, caro voyajante, a Igreja de mármore não é feita apenas de mármore. Na verdade, em algum momento da construção eles perceberam que essa matéria prima era muito dispendiosa e não fazia o menor sentido gastar tanto em um templo religioso. Por isso, cessaram-se as importações de mármore e finalização a construção da Igreja de Mármore com calcário. E voilà. Ninguém diz que não é mármore, não é mesmo?

A Marmokirken (nome em dinamarquês) foi construída entre 1749 e 1894 (demorou, né?) em estilo rococó. Foi inspirada na Basílica de São Pedro no Vaticano e possui o maior domo de toda a Escandinávia, com 31 metros de diâmetro.

Estátua da Pequena Sereia (Little Mermaid)

É, sem sombra de dúvidas, a atração turística mais visitada de Copenhague. Eu tenho um palpite para isso: é gratuita, hahahaha. É uma pequena estátua de bronze construída em 1913 para homenagear Hans Christian Andersen, escritor que criou a personagem que foi depois teve a história floreada e adaptada para a versão da Disney. O autor também assina O Patinho Feio, A Polergazinha, A Roupa Nova do Rei, A Princesa e a Ervilha. Ou seja, ele é o nome por trás de diversas obras que a gente conheceu lá na nossa infância. Ele também escreveu A Rainha da Neve, que séculos mais tarde, inspiraria o sucesso de bilheteria que é Frozen. Ah! Legal dizer que quem mandou construir a pequena Pequena Sereia foi o dono da cervejaria Carlsberg.

Kastellet

Uma antiga fortificação militar datada do século XVII que chama a atenção por seu formato pentagonal. É isso, é uma base com cinco pontas. Embora o complexo militar ainda exista, hoje é um grandessíssimo parque público. O lugar é relaxante e pelo menos na hora em que visitamos, estava muito tranquilo. Nas minhas pesquisas eu tinha entendido que hoje tratava-se de uma base militar desativada, mas a presença de soldados na área me fez ver que eu devo ter entendido errado a informação. De qualquer forma, o acesso é livre e dá para passar por dentro e ao redor. De pertinho não se tem noção que o lugar é uma estrelinha, mas ver no mapa é bem legal.

Castelo de Rosenborg

O Castelo de Rosenborg foi idealizado para ser a casa de veraneio do Rei Christian IV. E, assim como a maioria dos castelos e dos palácios europeus e antigos, a construção foi passando por diversas reformas, expansões, revitalizações e reconstruções ao longo dos anos. Rosenborg foi considerada uma residência real até meados de 1710 quando o rei em vigor, Frederik IV, decidiu que gostaria de passar os seus verões em um local mais modernos. E desde então o local passou a ser um grande acervo. Ou depósito. Seja lá o nome que você quer dar – que se mantém até os dias de hoje. 

Em uma visita guiada você visita o acervo de arte – com pinturas e esculturas – pertencentes à família real, bem como as joias da Coroa dinamarquesa que estão seguras por ali. E se você não entrar no Castelo de Rosenberg por qualquer que seja o motivo – e a gente super entende se o investimento não fazer sentido, já que países onde câmbio não é favorável é preciso fazer mais escolhas – vale a pena circular pelos Jardins do Rei. E para ele não é preciso de nenhum ingresso. Eles são considerados os jardins reais mais antigos da cidade e por ali, na frente do palácio, que você encontra também o Jardim Botânico da cidade. 

O Jardim Botânico conta com 27 estufas e, uma delas, chamada Palm House (casa das palmeiras), possui 16 metros de altura. Ao todo são mais de 13 mil espécies por ali, sendo 600 delas de origem dinamarquesa. 

St. Peders Bakery

Recomendado em 10 entre 10 vídeos e roteiros de viagem, não poderíamos deixar o pequeno estabelecimento fora da nossa visita à Copenhague. Mas, deixamos. Não porque não fomos até lá, mas porque a padaria estava fechada para férias. Engraçado, né? E, para ser sincera, que legal. E que interessante. Eles fecharam o local na época em que a cidade está mais cheia de turistas? Sim. Mas é bom para o funcionário que vive em um país considerado frio e também pode curtir as suas férias de verão. Então, justo. Ou a expressão em inglês que eu ainda não achei um significado em português para ela fair play to them.

Tivoli Gardens

Boatos são que foi o Tivoli Gardens que teria inspirado Walt Disney a entrar no mundo dos parques de diversão. É verdade? Não se sabe. Embora seja fato que o senhor Disney e sua esposa estiveram em Copenhague e estiveram no Tivoli Gardens. Construído em 1843, o parque de diversões é considerado por alguns o mais antigo do mundo. Para outros, ele é medalha de prata. Além de brinquedos radicais como uma montanha russa de madeira e uma torre de 80 metros de altura, o Tivoli chama atenção por sua bela decoração e por seu horário de funcionamento. No verão, chega até meia-noite. No nosso caso, as atrações foram fechando onze horas por conta do show de fogos que aconteceu por volta das 23h30. No começo foi mei nhé, mas as projeções foram crescendo e no fim foi um lindo espetáculo.

Como eu escrevi lá em cima, caso você tenha pulado e vindo direto para os detalhes, eu vou me repetir. E eu peço desculpas para quem está acompanhando o post inteiro mas é porque os nossos parceiros são muito imporantes para nós. Mas, vamos lá. Compramos os nossos ingressos de acesso ao parque pelo Get Your Guide (você acha o mesmo aqui, neste link). E nós recomendamos pela praticidade. Primeiro, que é cancelável em até 24 horas antes da data do ticket, ou seja, se der algum “ruim” (bate três vezes na madeira!), você não perde o investimento que é o ingresso. Depois, você não precisa passar pela bilheteria. É só apresentar o voucher no aplicativo, no e-mail ou impresso, e escanear o QR code, e ir para a cancela. Prontinho, você já está lá dentro.

Existem dois tipos de ingressos para o Tivoli Gardens: o que dá acesso aos jardins, e, o que dá acesso aos jardins e aos brinquedos. Nós optamos pela primeira versão já que não sabíamos se realmente queríamos andar em alguma coisa. Mas, bom ressaltar, que se você entrar com o bilhete de jardins e mudar de ideia, você conseque comprar cada um dos brinquedos de forma individual ou um ticket para todos eles. Então, dá para se ajeitar. No nossa caso compensou porque não brincamos em nada, apenas andamos por lá. Estava bem cheio e acabamos nos divertindo nas atrações “mais antigas”. Gian e eu brincamos no tiro-ao-alvo, na corrida de cavalos e em um joguinho que eu não sei o nome, mas que você precisa ficar batento na cabeça das minhocas com cassetetes. Foi bem divertido! No final, o Gian levou para casa um pacote de balas de gelatina.

Outra coisa: as bebidas no parque – as cervejas, principalmente – vem em um copo “reciclável”. Depois que você termina a bebida, não joga no lixo. Existem umas máquinas para você colocar de volta e, pelo que vimos, dava uma moeda em retorno. Quando eu vi a máquina, o Gian já estava lá na rua e não deu para voltar e reciclar o copo. Então ele veio para casa como souvenir. Mas, se você está lendo isso aqui de antemão, já sabe o que fazer. 🙂

Bônus: Troll Map

O artista Thomas Dambo espalhou pela cidade esculturas gigantes feitas a partir de materiais recicláveis, incluindo a madeira. A temática não é à toa, ele quis representar os personagem dos contos e lendas escandinavas – unindo a história (ou estória) e a diversão da caçada com a ideia de reuso do que é considerado lixo. É um bônus por aqui por um simples motivo, voyajante. Você encontra as pinturas espalhadas por diferentes pontos da cidade – e do mundo! No nosso caso, viemos um dentro de Christiania. Quem sabe você já cruzou com uma obra de Dambo mundão afora. Sei lá, achei curioso.

Vai ficar para uma próxima!

É, voyajante, aqui eu nunca falo apenas do que eu vi e do que eu conheci ou do que eu experimentei. Cada viajante já sabe – ou está descobrindo – aquilo que faz sentido e o que, onde e como você prefere utilizar o seu tempo, o seu dinheiro e, enfim, as suas férias. Eu sou daquelas que quer abraçar o mundo (a cidade, no caso) e ver tudo o que há para ser visto. Infelizmente, não é sempre que se pode “zerar”. E seria muita presunção da minha parte achar que um final de semana, quatro dias ou uma semana é ver tudo o que um lugar tem para oferecer. 

Mas, é preciso sim escolher e priorizar. Você sabe, eu sei. Mesmo quando moramos em um destino turístico a gente não usufrui de tudo. Quando paulistanos que você conhece que nunca visitaram o MASP? Ou cariocas que não conseguiram subir no Cristo Redentor? Qual mineiro bate cartão em Brumadinho ou em Ouro Preto?  Não incluir no roteiro ou deixar na lista para “caso ter tempo no final” são escolhas. E aqui a gente fala sobre todas elas, hahaha.

Seja por tempo, por dinheiro ou simplesmente por gosto, está aí a beleza e a tristeza de se montar roteiros de viagem. Que trabalhão, não é mesmo? E quando a viagem é em grupo o desafio tende a ser maior. Logo, valorize sempre o seu parceiro de viagem. 

Cervejaria da Calsberg

Se você acompanha a gente por aqui, já sabe. No Instagram (segue a gente no @voyajandoblog?) também trazemos bastante o assunto à tona. Mas, por aqui, amamos experiências de fábricas de bebidas alcoólicas. Logo, não tinha motivo nenhum para deixarmos a Carlsberg fora do nosso roteiro. Não visitamos? Não. Simples e puramente porque a atração estava fechada para visitação e com reabertura prevista para o outono de 2023. Nossa viagem foi em Julho do mesmo ano, ou seja, no verão. 

Ny Carlberg Glyptotek

A sensação que eu tenho é que a família Carlsberg está por trás de quase tudo ali em Copenhague – é o mesmo sentimento da Guinness aqui em Dublin, na Irlanda. Embora os irlandeses não tenham uma coleção gigantesca de arte e não tenham em seu leque de empreendimentos um museu com item de mais de 6 mil anos de história. E não para por aí. O Ny Carlsberg Glyptotek está aberto para visitação pública desde 1897 (na última quarta-feira de cada mês, é for free) e seu acervo conta com uma expressiva coleção de antiguidades Mediterrâneas a do Egito Antigo. Sem contar obras de Manet e de Van Gogh. 

Museu Nacional da Dinamarca

O museu se propõe a apresentar, de maneira até lúdica para as crianças, os últimos 2.000 anos de história da Dinamarca, desde o assentamento viking que, reza a lenda, fundou o país. As interações vão além de Copenhague e traz à tona os principais eventos que moldaram e mudaram os rumos da nação. 

Statens Museum Kunst (SMK)

É o museu nacional de arte da Dinamarca, lar de uma coleção gigantesca de obras dinamarquesas e europeias desde os anos 1300. 

Louisiana Museum of Modern Art 

A coleção permanente deste museu conta com mais de 4 mil obras produzidas desde 1945, incluindo em seu acervo nomes como Picasso e Giacometti. Ao redor do prédio principal (de estilo dinamarquês modernista, vale constar=, encontra-se o Parque de Esculturas com peças de Alexander Calder e Henry Moore. 

Cisternas

As cisternas que hoje recebem exibições e eventos e são uma extensão do museu Frederiksberg foi, no passado, um grandioso reservatório de água. Grando eu digo grandioso, é cerca de 16 milhões de litros de água. Eu não tenho ideia, voyajante, o que isso quer dizer na prática. Mas concorda que parece muito? Uma coisa é certa, ali, a caverna por si só já é de se visitar – com suas estalagtitites e estalagmites resultantes de anos e anos e anos de erosões.

Extra extra! O que comer em Copenhague?

E o que comemos? Copenhague é uma cidade repleta de opções que cabem em todos os bolsos e gostos. O bom disso é que pudemos, em 3 dias, experimentar diferentes pratos típicos da culinária dinamarquesa e alguns deles com um preço bem bacana para a média. Não quer investir em um Michelin? Tudo bem. Você encontra o Smørrebrød em estabelecimentos mais gente como a gente. A pronúncia seria um ‘smurr-brull’ e trata-se de um sanduíche aberto (tipo uma banda do pão, apenas) que é comumente consumido como almoço pelos dinamarqueses. 

Hot dog também e de lei por ali. Mas nada de purê de batatas ou vinagrete, ou queijo ralado, ou batata palha, ou seja lá de onde você está lendo esse texto. Ali o cachorro-quente (ou Røde Pølser) é feito com uma salsicha que mais se assemelha à nossa linguiça, chucrute e picles, além de molhos. Ah! Tem uma hamburgueria por lá, chamada Gasoline Grill, que foi recomendada em 10 de 10 blogs, guias e vídeos que assistimos sobre a Dinamarca. Não é à toa, o lugar foi considerado um dos 27 (bem específico, né?) melhores hambúrgueres do mundo. Logo, foi o local escolhido pelo Gian para o almoço de seu aniversário. E a nota? É 9 (segundo o aniversariante – eu não entendo). A limonada é 10, segundo euzinha, hahahaha. Detalhe – se quiser experimentar, chegue cedo. É comum, especialmente no verão, que os burgers se esgotem. E aí, tchau-tchau. Estabelecimento fechado. Que moral, né não? O horário de atendimento deles é das 11 am até sold out (esgotar, em inglês).

Pratos com base de porco e de peixe também são pontos fortas da culinária dinamarquesa. No Tivoli Food Court tivemos a oportunidade de experimentar o Smørrebrød e, como o local estava com cara que ia fechar, preferi pegar um de porco ao invés de frutos do mar. O Gian arriscou, e disse que estava bom. E estava mesmo gostoso – mas não delicioso. Posso estar sendo injusta, mas enfim, não era fresco e a culpa é inteiramente nossa, já que chegamos tarde por lá e decidimos experimentar a iguaria no jantar.

Não deixe de experimentar também as pastries. Eu nunca sei ao certo como traduzir porque, bem, no Brasil a gente tende a chamar cada um pelo seu nome, e não pela categoria. E talvez por não ser tão comum esses doces mais massudos e geralmente assados, com recheios de frutas ou cremes. Em Copenhague, experimentamos uma variação do cinnamon roll e estava de comer rezando. Se você gosta desse tipo de coisa, vai se esbaldar na capital dinamarquesa.

E vale trazer à tona, se você está com o orçamento mais apertado ou procurando uma comidinha rápida e prática, no maior esquema to-go ou comer andando, a rede 7-Eleven foi de muita ajuda. E tinha uma loja a cada esquina, o que era ainda melhor. Na estação de trem, por sinal, a caminho de Malmo, pegamos nossos cafés e lanchinhos por ali mesmo e foi bb, o famoso bom e barato. O atendimento em todas as lojas que frequentamos também foi de tirar o chapéu. Na real, em geral, não tivemos problemas com ninguém. O serviço foi amigável e prestativo em todo lugar. Obrigada, Copenhague!

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