Já contei aqui no blog como foi realizar o sonho de fazer o famoso passeio de balões na Capadócia, na Turquia, lembra? A questão é que muita gente não sabe – eu não sabia – que a região é repleta de passeios incríveis e tem muito mais coisas para fazer que vão além do dito-cujo passeio de balão. Duvida? Então o post de hoje é sobre isso. Vem descobrir as maravilhas dessa região única comigo e eu garanto que você vai cogitar deixar um tempinho a mais para esse lugar único.
- Leia mais: Como é o passeio de Balão na Capadócia?
- Veja tudo que já saiu sobre a Turquia aqui no blog
Deixa eu só trazer uma luz para o seu início do planejameto na Capadócia? Ela se trata de uma região da Turquia, não é uma cidade. Dito isso, você vai encontrar pela frente nomes como: Avanos, Göreme, Uçhisar e Ürgüp, que são cidades e vilas que detém boa parte das atrações principais. Tenha essa informação na sua mente e no seu coração quando estiver indo para lá, tá bem?
- Como chegar na Capadócia?
- Onde se hospedar na Capadócia?
- História da Capadócia
- O que fazer na Capadócia?
- Goreme Open Air Museum
- Ozkonah, a cidade subterrânea
- Uçhisar Castle
- Devrent Valley
- Passeio de Balão na Capadócia
- Mirantes para admirar a Capadócia
- Explorar a região da Capadócia
- Cerimônia dos Dervixes
- Jantar e Show Folclórico em Restaurante na Caverna
Como chegar na Capadócia?
Bom, a Capadócia é uma região da Turquia. E a Turquia é um país que está localizado bem na divisão entre dois continentes: a Europa e a Asia. A nossa protagonista da vez, a Capadócia, está localizada no meio do país Turquia, em uma região que se chama Anatólia Central. Saber disso é importante porque você vai ter que estar preparado para o que vou te dizer a seguir: não, não é perto de Istambul (uma das principais portas de entrada do país), e quando eu digo que não é perto, estou falando de mais 700km de distância entre elas.
Ônibus
Bom, no nosso caso, nós chegamos na Capadócia de ônibus, estávamos em uma viagem-excursão pela Turquia e demos um belo giro pelo país que em algum momento – assim que der – venho aqui falar para vocês desse roteiro completo. Mas, se você não estiver em uma excursão e tiver que chegar à Capadócia em algum modo, saiba que existem várias maneiras de chegar ali.
Para ir de ônibus, como nós, existe também linhas que fazem o trecho entre Istambul ou Ancara, capital da Turquia. Mas ali, esteja preparado, são cerca de 10 a 12 horas de ônibus, mas, querendo ou não, é uma opção.
Avião
Existe um aeroporto localizado a apenas 40 minutos de distância da Capadócia, chamado de Aeroporto Nevsehir Kapadokya – e como eu gostaria de ter chegado ali de avião, juro hahahaha. O jeito mais fácil, claro, é pegar os voos que saem do aeroporto de Istambul, ou de outras cidades grandes da Turquia. Se está difícil o voo para o Nevsehir, você pode também optar por um outro aeroporto, o Kayseri Erkilet que fica a cerca de uma hora e meia da região.
Carro
E, por fim, outra opção é dirigir ou contratar um carro particular até a Capadócia. O tempo de viagem varia muito de onde você está saindo e existem estradas importantes que levam até a região. Coloque na conta, então, aproximadamente oito horas de viagem saindo de Istambul (eu falei que era longe), ou cerca de 3 ou 4 horas de Ancara.
Onde se hospedar na Capadócia?
Pela minha pesquisa, o melhor lugar para se hospedar, inclusive, é Göreme ou Ürgüp, e existe também a opção de se hospedar em Uçhisar. Por ali existem hotéis de todos os tipos e para todos os bolsos, por isso sugeriria que você seguisse o post até o fim para ter uma ideia clara do que fazer na Capadócia, para depois entender quais seriam os seus principais interesses, traçar isso mais ou menos em um mapa e, aí sim, ver qual cidade faz mais sentido para você se hospedar.
A parte mais turística de verdade é pequena, e se divide principalmente entre essas três cidades que eu citei. O mais legal é que você pode até, se puder, se hospedar em hoteis dentro de cavernas, já pensou? Mais para frente no post vou te explicar porque as cavernas são/foram importantes para a região. Claro que sendo uma região que atrai turistas do mundo inteiro, os pega-turista também estão por ali e existem hospedagens que se autodenominam hoteis de caverna mas que, na real, foram só construídos com pedras – igualmente legal, mas só para você saber que pode não ser uma parada super original.
Se você quer ir mais no “certo”, Goreme é a cidade que mais tem opções para turistas estrangeiros. É a menor das cidades mas é a que você consegue, por exemplo, andar por ali a pé e alcançar até alguns pontos turísticos sem precisar se deslocar com carro.
Você pode explorar melhor as opções de hospedagem na região pelo nosso mapa afiliado abaixo. Ou, se preferir, pode ir diretamente para a página de hospedagens disponíveis em Goreme (clique aqui) ou de Ürgüp (clique aqui) e também as de Uçhisar (clique aqui) para ver a que faz mais sentido para você.
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Booking.comHistória da Capadócia
Para falar um pouco sobre a história da Capadócia, teremos que voltar no tempo. Estamos falando de milhões de anos, uns 60 milhões de anos atrás, se é que esse número diz alguma coisa na sua cabeça – na minha não diz nada além de muito tempo atrás hahahahah. Bom a verdade é que por ali passaram dezenas de civilizações diferentes, que foram deixando seus rastros e construindo uma cultura para a região, além de moldar o cenário e transformá-lo na paisagem que hoje podemos visitar.
No início, tudo ali era lava e vulcão. Sim, as rochas foram formadas por lavas de vulcões e, ao longo dos milhares de anos, condições metereológicas como o vento, a chuva, e até a corrosão natural foram transformando as pedras no que elas são hoje. Eram essas formações naturais – que hoje parecem sobrenaturais de tão bonitas – que protegiam as pessoas de inimigos, de animais selvagens e também do frio e do calor.
Passaram por ali civilizações conhecidas como hititas, depois os persas. Estes, depois foram conquistados pelo Império Romano na época de Alexandre o Grande, no século IV a.C. A localização bem no meio do que hoje é a Turquia era super estratégica, e a região virou um centro comercial.
Já na época do cristianismo, a Capadócia também foi convertida em um centro de adoração e aprendizado cristão. E é um dos lugares onde conseguimos visitar hoje (vamos falar mais adiante sobre ele). As igrejas e capelas, foram escavadas na pedra, e inclusive afrescos com cenas da Biblía eram pintados por ali.
Na Idade Média, o local foi finalmente invadida pelos turcos. Que trouxeram novamente o comércio para a região e também parte da cultura otomana. A localização estratégica somada ao solo fértil, fez da região, novamente, um ponto super estratégico. Heranças desse período também ainda podem ser vistos por ali.
A origem do nome Capadócia
Se você está se perguntando porque a região se chama Capadócia, aqui vai uma explicação que encontrei na internet (ler com a voz da Alexa). Capadócia significa “terra dos belos cavalos”, em persa. Ou seja: Katpa Tuka, que ao longo dos anos, se transformou em Cappadocia pelo uso do alfabeto latim pelos romanos e bizantinos.
O que fazer na Capadócia?
Então vamos direto ao assunto. A Capadócia é um dos lugares mais impressionantes que eu já estive. A experiência dos balões é SIM uma experiência única e inesquecível. Mas ela só é assim porque ela faz parte de um cenário, e é o cenário que deixa tudo inacreditável. A gente tem que usar zilhões de adjetivos para falar desse lugar, porque ele, de verdade, merede – e me desculpem de antemão por isso.
A Capadócia tem muita história para contar, o pequeno resumo que fiz ali em cima não daria jamais conta de 60 milhões de anos, mas já deu para ver que estamos falando de um lugar único né? A gente anda por lá de boca aberta o tempo inteiro, tanto que uma das muitas coisas que temos para fazer por ali é, justamente, visitar mirantes. E se o lugar tem mirante, é porque tem algo para ser visto né, e a região é esse algo.
O lugar é tão especial que as chaminés escavadas na terra são conhecidas como chaminés de fada! Existe coisa mais encantadora que isso? Repleta de cavernas, antigas cidades subterrâneas, o tema do post não é a toa não: tem muita coisa para fazer lá que vai além dos balões.
Goreme Open Air Museum
Um dos lugares que visitamos é, literalmente até no nome, esse museu a céu aberto. Lembram que falei ali em cima que eles esculpiam igrejas e mosteiros nas rochas? É aqui. Aliás, uma parte dos mosteiros está preservada nessa região. O lugar é incrível e bem grande, e pode ser visitado no seu tempo, com calma, conhecendo cada uma das várias escavações, entrando nelas, explorando, indagando e se surpreendendo.
Enfim… vale muito a experiência se você estiver visitando a Capadócia, a visita é quase que obrigatória – ainda que eu ache que quase nada é obrigatório nessa vida.
Se você ainda não está convencido, começo falando que se trata de um Patrimônio Mundial da UNESCO. E se é da UNESCO, já sabe né? A gente brinca que eles são ótimos guias de turismo. E claro que não erraram aqui também. O Goreme Open Air Museum é uma das principais atrações turísticas da Capadócia, e para quem gosta de história, arte, arquitetura e paisagens diferentes, é um prato cheio.
Você vai andando pelas formações rochosas – aquelas que foram moldadas pelo vento e erosão ao longo de milhares de anos – e tem a oportunidade de conhecer cada uma das igrejas e mosteiros escavados na rocha por cristões que estiveram na região entre os séculos X e XII.
Consideradas um exemplo bem preservado da arte bizantina, dentro das igrejas existem afrescos com temáticas da Bíblia que impressionam pelo estado de conservação depois de tantos séculos. As igrejas mais famosas, no entanto, têm um ingresso à parte que você pode adquirir diretamente no local. Mesmo as igrejas menores, porém, são repletas de curiosidades e só por elas já vale a sua visita.
Essas igrejas mais famosas, caso queira guardar os nomes, são: a Dark Church, a Snake Church, a Sandal Church e a Elmali Church. Entre essas principais, a Dark Church recebe um destaque porque ficou ainda mais preservada por conta da pouca luz direta que recebe; por esse motivo, as representações nas paredes e na cúpula permaneceram conservadas. Também por isso, não é permitido fotografar dentro delas.
Além das igrejas, devo dizer que as pessoas não só rezavam por ali, mas também ali viviam, e usavam aqueles túneis e cavernas para se esconderem da perseguição que sofriam. É possível visitar até mesmo um refeitório escavado em pedra dentro das cavernas, então a visita é realmente feita no seu tempo e com calma. Aliás, no seu tempo e no tempo dos outros, já que as cavernas são pequenas e algumas filas se formam nas entradas delas, já que não dá para entrar todo mundo junto ao mesmo tempo. A paciência vai ser sua amiga por aqui.
Aah, e uma coisa importante: se você reparou, eu falei de pedras, de rochas escavadas e pelas fotos já dá para ver que é um terreno irregular. Então atenção para se vestir com roupas e sapatos confortáveis, ok? Também pensando no seu conforto, é indicado chegar logo de manhãzinha; evitando o calor excessivo se você for no verão e também evitando os grupos de turistas que lotam as igrejinhas – como o meu grupo era um desses grupos de turistas, não pude seguir minha própria dica hahahaha.
Além da paisagem estonteante, das curiosas estruturas e igrejas dentro das pedras, o que achei legal também é que o museu é estruturado, com placas indicativas, e existe também uma estrutura por ali para que você consiga estacionar o carro, tomar um café ou comer alguma coisinha na cafeteria e até comprar uns souvenirs na entrada do museu.
Ozkonah, a cidade subterrânea
A cidade subterrânea de Ozkonah é outro passeio para quem visita a Capadócia e que nós tivemos a sorte de conhecer. Já aviso de antemão que não é indicado para quem sofre de claustrofobia, porque você, vai para debaixo da terra explorar os túneis e câmaras usadas como esconderijo pelas pessoas que ali viviam.
Se trata, realmente, de uma experiência única porque aquelas pessoas desenvolveram uma arquitetura e uma engenhosidade subterrânea admirável. Foi construída pelos primeiros cristãos que ali viviam, entre os séculos VII e VIII, e acredita-se que a cidade subterrânea tenha sido morada de até 3 mil pessoas no seu auge. O local é impressionante, se estender por vários níveis abaixo da superfície e conforme vamos entrando, me veio até uma dúvida de como é que não se perdiam ali dentro.
Essa construção só foi possível, na verdade, porque foi esculpida em um tipo de rocha vulcânica macia, que compõe toda a região. As câmaras eram separadas, e usadas não só para alojamento como também para cozinhas, depósitos, estábulos – sim, até gado criavam ali dentro.
Outra coisa impressionante é que foram construídos também sistemas de ventilação para que o ar fresco entrasse nas câmaras e a fumaça das fogueiras saísse. Cisternas de água abasteciam os habitantes dali, entre pessoas e animais. Enfim, o negócio era sofisticado, minha gente!
O guia foi nos levando por algumas câmaras mas o nosso passeio por ali, infelizmente, foi bem rapidinho. Em pleno verão o lugar estava lotado, e achei sinceramente um pouco irresponsável deixarem entrar tanta gente ali ao mesmo tempo. Espero que algum dia resolvam esse sistema de visita porque até eu, que não tenho claustrofobia, comecei a me sentir mal vendo tanta, e tanta, e tanta gente entrar ali de uma vez. Principalmente porque estavamos, nós e todos eles, em grupos grandes de excursões.
Para você não passar por perrengue, já adianto: vá de com roupas e sapatos confortáveis, tente evitar os horários de pico (o nosso foi à tarde) e vá com guia. Não sei nem se pode entrar lá sem guia, mas se puder, não entre. Ou fique nas primeiras câmaras apenas. O negócio é um labirinto minha gente, então sejam responsáveis, tá?
Se você seguir algumas dicas com certeza também vai se encantar pelo lugar. Já que é uma maneira única e interativa de aprender mais sobre a história e a cultura da Capadócia, descobrindo como aquelas pessoas viviam ali no dia a dia, os perigos pelos quais passavam e como foram engenhosos até para se defenderem. Uma curiosidade, por exemplo, é que algumas câmaras tinham pedras enormes que tapavam a entrada dos túneis assim que eles passavam, prendendo o inimigo na câmara anterior.
Uçhisar Castle
Esse castelo foi o nosso primeiro contato com a Capadócia fora do ônibus, digamos. E é simplesmente o ponto mais alto da Capadócia – se você for até lá em cima. E digo isso porque nós, infelizmente, não fomos. Ir com excursões tem dessas né minha gente? O tempo para cada uma das paradas era escasso, e apesar das vantagens de não montar um roteiro, existem também desvantagens importantes do tipo: não vai dar tempo de conhecer tudo bem, do jeito que a gente gosta de fazer.
Enfim, passado o momento desabafo, queria dizer que se você visitar esse castelo esculpido em pedra, tem a possibilidade – pagando – subir até o topo, de onde, com certeza, terá uma vista super bonita do vale. Acredita-se que o castelo era o principal ponto de defesa da região, e é tão antigo que uma crônica escrita no século 14 já mencionava a existência dele por ali.
Devrent Valley
Enquanto no tópico anterior eu reclamei que tive pouco tempo ali no castelo, nesse aqui eu vou exaltar a excursão: foi ótimo conhecer lugares como o Devrent Valley, ou Vale da Imaginação como as pessoas gostam de chamar, que simplesmente nos possibilita andar entre as formações rochosas – já que em boa parte do tempo a admiramos de longe, do alto dos mirantes que vou citar aqui embaixo.
E ele é chamado de Vale da Imaginação também porque as pessoas que por ali caminham gostam de imaginar e brincar de ver animais e outras formas bizarras nas formações rochosas. A cor das rochas meio avermelhadas faz o cenário ficar ainda mais bonito e, para mim, vale muito a visita.
Tome cuidado apenas com o terreno escorregadio para não se machucar – a Capadócia realmente exige sapatos e roupas confortáveis e seguras – e por favor, não fique pisando, subindo, ou fazendo grandes estripulias com as pedras. São um patrimônio histórico, vamos preservar o máximo que der, na medida do possível.
No mais, se você estiver de carro, se prepare para um certo perrengue para estacionar. Achei meio perigoso porque o pessoal estacionou o ônibus – e tinham vários carros assim também – meio que no acostamento da estrada. Fique atento também para atravessar por ali.
Passeio de Balão na Capadócia
Óbvio que eu não poderia deixar de colocar esse tópico aqui, ainda que já tenha contado tudo sobre o passeio no outro post que você lê nesse link. Para quem chegou diretamente nesse post, lembre-se – se é que em algum momento você se esqueceu – que a Capadócia possui o famosíssimo passeio de balão de ar quente. É uma outra perspectiva e horário para admirar a vista deslumbrante das formações rochosas e paisagens diferentes.
Se o balão não é para o seu bico ($$$$) agora, continue por aqui que a gente tem um jeitinho de te fazer chegar perto deles mesmo sem subir em um.
Mirantes para admirar a Capadócia
Eu vou citar alguns que visitei e que não visitei aqui, mas a verdade é que toda a região da Capadócia, com seus sobes e desces e vários vales, é repleta de mirantes e pontos panorâmicos com vistas surreais. Então, como estávamos com guia, na real nem sabíamos mais qual estávamos vendo porque – por mais absurdo que isso que vou dizer agora possa parecer – você acaba se “acostumando” com a paisagem linda, e aí fica parecendo “mais do mesmo”, sabe?
View Point
Como falei ali em cima, nem todo mundo pode ($$$) fazer o passeio de balão na Capadócia. E para quem não pode, eu super indicaria o View Point. Infelizmente não tivemos a oportunidade de ir – só ficamos dois dias na região – mas pelo que pesquisei para vocês, é um lugar que vale muito a vista. O panorama dos balões subindo e descendo nas primeiras horas da manhã, com o nascer do sol ao fundo me parece inesquecível. Nem fui, mas recomendo! Ah, ele fica pertinho do centro de Goreme, se estiver hospedado ali, dá para ir a pé.
Pigeon Valley
O mirante Vale dos Pombos, na tradução, é chamado dessa maneira porque os pombos eram bem vistos na região e, por esse motivo, os agricultores esculpiram nas rochas milhares de casas de pombos para que eles pudessem ficar por ali. Acreditava-se que o cocô deles deixava a terra mais fértil.
O legal ali, claro, é admirar a paisagem. Aproveitar para tirar umas fotos da Árvore do Mal Olhado, que é cheinha de olhos turcos. Ali do lado também tem uma lojinha que você pode aproveitar para comprar uns souvenirs – aliás, por todo lado essas lojinhas estão presentes.
Love Valley
Com acesso gratuito, o Love Valley, ou Vale do Amor na tradução, é um vale com formações rochosas de formas.. pitorescas. Hahahaha, veja a foto e talvez você entenda o por quê do nome. E ainda, é possível andar por lá, passando por entre as formações rochosas que foram esculpidas dessa maneira, você já sabe, pelas ações do vento e da chuva, causando a erosão das pedras. Na real, essas formações eróticas estão em todos os lugares, mas é ali que tem a maior concentração.
Monks Valley
Um outro mirante, que chega mais perto das chaminés de fadas, é o Monks Valley, ou vale dos monges. É ali também que estão localizadas as maiores chaminés de fadas, com até 15 metros de altura acima do solo. São pilares em forma de cogumelos, que as vezes se dividem em até três chaminés. Todos, claro, formados pelas ações do vento e da chuva no tipo de pedra macia.
Explorar a região da Capadócia
Esse nós não fizemos, mas com certeza quando voltar, farei. Eu não sou adepta a grandes caminhadas e trilhas – como vocês podem ver no histórico do blog até agora hahahaha – mas, atenção: pela Capadócia eu faria. Muita gente, principalmente quem tem mais dias disponíveis, escolhe fazer caminhadas e trilhas pela região, explorando de uma maneira diferente a paisagem natural. Existe inclusive a possibiildade de fazer esses passeios de bike, a cavalo ou a bordo de um quadriciclo (esse eu super toparia hoje mesmo hahaha).
Aliás, falando aqui em explorar a região, tudo isso que estamos contando para você é para o caso de você optar por fazer um ou mais passeios independente por ali. Isso quer dizer que, se você contratar um tour, um guia, ou alguma coisa do gênero, é bem provável que ele fale em tours com nomes de cores para você. O que isso significa? Significa que o tour amarelo, por exemplo, é um tour que leva você para alguns desses pontos que citamos acima. No outro dia, você pode optar pelo tour vermelho, por exemplo, que levará para outros lugares. E assim por diante.
Cerimônia dos Dervixes
Essa cerimônia nos foi oferecida como passeio adicional pelo pessoal da excursão mas, no fim, acabamos decidindo por não fazê-la – já havíamos pagado muito pelo passeio de balão e estávamos tentando nos recuperar do susto. Mas é uma experiência que eu gostaria de ter quando voltar à Capadócia.
Se trata de um antigo ritual turco que “representa a jornada mística da ascensão espiritual do homem através do amor“. Quem me foi, me contou que os artistas rodopiam de um lado para o outro, em uma espécie de meditação. A cerimônia dura aproximadamente uma hora, e é realizada em um caravanserais, um antigo alojamento medieval que era usado como abrigo para comerciantes e animais.
Jantar e Show Folclórico em Restaurante na Caverna
Outra experiência que muita gente faz à noite – já que boa parte dos passeios na Capadócia são realizados durante o dia – é o Jantar com Show Folclórico em um restaurante dentro de uma caverna. Nós também optamos por não fazer mas, claro, deixo aqui a opção para você pensar a respeito. No nosso caso, nós havíamos almoçado em um restaurante caverna em um dos de estávamos muito cansados para sair do hotel hahahaha.
Se você topar, parece interessante. O pessoal busca no hotel e leva você para uma das cavernas, onde você vai assitir a um show folclórico, com danças tradicionais de várias regiões da Turquia, enquanto janta. Tanto a comida quanto as bebidas, alcoolicas também, estão inclusas no valor do show.
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Gostou de ir além da Capadócia? Então vamos também além de outros lugares pelo mundo? Confira o post sobre tudo o que você pode fazer em um City Tour por Porto Seguro no post do Mundo Viajante.
Esse post faz parte do grupo de blogagem coletiva Viagens por Escrito. E para conferir todos os posts aqui do Voyajando que já escrevemos para o Viagens por Escrito, clica aqui!
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