Pensa em uma cidade que parece que parou no tempo. Talvez você nunca tenha ouvido falar de Piranhas, no estado de Alagoas, no Nordeste. Mas hoje você vai conhecer um pouquinho mais dessa cidadezinha de onde partem dois passeios super especiais, como o da Rota do Cangaço, e que nos ajuda a entender um pouco mais desse pedaço lindo e importante para o Brasil, e da nossa história como brasileiros.
- Clique aqui e veja outros posts de viagens pelo nordeste brasileiro
- Faça a sua reserva de hospedagem em Piranhas pelo nosso link afiliado e nos ajude a crescer (sem pagar nada a mais por isso!)
Piranhas foi tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional e está localizada na região oeste de Alagoas, no limite entre o estado e o vizinho Sergipe. O centrinho histórico é bem pequeno e tirando os passeios incríveis, há poucos restaurantes e a estrutura para receber o turista não é tão grande.
Saímos de São Paulo e descemos em Maceió, alugamos um carro e fomos para Piranhas. A viagem é longa e cansativa – muita gente chega em Piranhas por Sergipe, dizem que é mais fácil – mas vale a pena. Depois de horas no carro, chegamos à pousada e lá mesmo já adquirimos os ingressos para os passeios que faríamos na região: A Rota do Cangaço e o Passeio nos Cânions do São Francisco (que falaremos em um próximo post).
Ficamos três dias na cidade – hospedados na pousada Xique-Xique.
1º dia – chegada à Piranhas
Neste dia chegamos à cidade e deixamos à noitinha para jantar no Centro Histórico. Quando viajamos, pegamos muitas dicas de restaurantes e passeios em aplicativos com oo Foursquare e o Trip Advisor e fomos avisados por essas dicas que os restaurantes da pracinha não eram muito recomendados. Realmente não tivemos uma experiência muito boa, comemos pizza (cara) e achamos o atendimento não muito bom.
2º dia – Rota do Cangaço
Deixamos o segundo dia para conhecer a Rota do Cangaço. Nesse passeio, pegamos o catamarã no centrinho histórico de Piranhas e seguimos pelo Rio São Francisco por cerca de meia hora – ouvindo o autêntico forró nordestino – até o Cangaço Eco Park, na beira do rio. O espaço conta com espreguiçadeiras e áreas de lazer para se banhar no rio e aproveitar a estrutura do restaurante. De lá também parte a trilha para a Rota do Cangaço, onde fomos acompanhados por uma guia vestida de cangaceira – super querida – que nos explicou um pouquinho sobre a história de Lampião e Maria Bonita, ícones do sertão nordestino.
Durante a trilha de cerca de 1,5km, pudemos conhecer não só a história do Rei do Cangaço como também um pouco da caatinga e do sertão nordestino – algo muito diferente do que nós do Sudeste estamos acostumados a ver. O passeio é rico em belezas naturais e em cultura, cheio de curiosidades e histórias. O final da trilha chega à Grota do Angico, local onde o bando de Lampião foi surpreendido pela emboscada que levou ao fim do capitão.
Depois de percorrermos o mesmo caminho voltando sentido o Cangaço Eco Park – lembrem-se de calçar sapatos confortáveis e levar bastante água gelada e congelada, o calor é muito diferente e castiga – chegamos ao restaurante e já pudemos pedir o almoço (que já havia sido escolhido antes de partirmos para a trilha). Aproveitamos um pouco a estrutura do local e logo o passeio já havia acabado e tivemos que ir embora.
O passeio, em novembro de 2017, custou cerca de R$ 60 por pessoa, mais o almoço.
A Rota do Cangaço vale muito a pena. É muito bacana conhecer de perto a caatinga e sua flora – cheeeia de cactos lindos – além de escutar as histórias de Lampião, um dos homens mais procurados pelo governo em sua época, mas que também é considerado por muitos um herói.
Gostou? Leia também sobre o passeio pelos Cânions do Rio São Francisco. Um passeio único e lindo por um dos rios mais importantes do nosso País.
*Informações de 2017
0 comentários
Trackbacks/Pingbacks