6 Razões para conhecer o Deserto do Atacama, no Chile

Tá bom, o “ter que ir” foi só um jeito de chamar a sua atenção para este post. Mas, se você está procurando por motivos para ir a São Pedro do Atacama – cidade onde está o Deserto do Atacama – encontrou! Conhecer um dos – que eu chamo de – gigantes da natureza mudou a minha forma (Jeanine, aqui!) de fazer turismo. E eu vou explicar o porquê. Na verdade, vou mostrar. Bem melhor, né?

Nota: Atacama é conhecido como o deserto mais seco do mundo. E lá tem de tudo: vulcões, salares, lagoas, gêiseres, flamingos, calor, frio… Localizado no norte do Chile, bem perto da divisa com a Bolívia – por isso, muitas pessoas combinam a visita com o Salar de Uyuni (que fica no país vizinho) , São Pedro de Atacama está a uma distância considerável de Santiago – 1.600 km – e, por isso, é preciso descer no Aeroporto de Calama e pegar um transfer de quase 1h30min até a cidade.

Mas, vamos lá. Por que ir ao Atacama?

Pôr-do-sol no Salar do Atacama

Motivo 1: Valle de La Luna e Valle de La Muerte

São, provavelmente os destinos mais visitado de Atacama. Geralmente, feitos juntos. As formações geológicas – resultado de anos e anos de erosão e ação dos ventos – transportam os visitantes para a algo muito parecido (é o que falam!) com a superfície da Lua. Daí vem o nome Valle de La Luna. Já o Valle de La Muerte ninguém sabe ao certo o motivo do batismo. Alguns acreditam que seja uma referência ao seu inóspito solo de sal que não permite que nenhuma vida se desenvolva ali.

O Valle de La Luna e o Valle de La Muerte fazem parte da chamada Cordilheira de Sal (Cordillera de la Sal) e pertence à Reserva Nacional dos Flamingos (Los Flamencos National Reserve). A paisagem combina dunas e rochas esculpidas pela natureza e também pelo homem, já que é possível visitar também o que antes foram minas de extração de sal.

O ponto alto do passeio? Assistir ao pôr-do-sol.

Deserto do Atacama no Chile
O lugar é indescritível.

Motivo 2: Lagunas Altiplánicas

Aqui você conhece a Laguna Miscanti e a Laguna Miñiques, formadas pelo desgelo dos vulcões com os mesmos nomes e águas de chuva que se infiltram no solo. Estão localizadas a mais de 4.000 metros de altitude, em uma área com presença de vegetação rasteira e de animais, como as simpáticas vicuñas – parente das lhamas, alpacas e guanacos – e raposas selvagens,

Incrível, né?

A paisagem faz ser possível esquecer que se está em um deserto.

Motivo 3: Geyser del Tatio

O Geyser del Tatio é o campo geotermal de maior altitude do mundo – 4.300 metros acima do mar – e considerado o terceiro maior do planeta. Mas, para ele ficar visível que nem nas imagens é preciso acordar MUITO cedo para o passeio. A maioria das agências saem por volta das 4h. Isso acontece porque os gêiseres expelem água fervente (sim, é quente, tipo 80°C-85°C. E não, não toque) que ficam mais visíveis quando entram em contato/contraste com o ar frio – ou negativo, como preferir – da manhã.

Aqui vai um pedido de desculpas: estava MUITO frio para nós – que nunca havíamos pego temperaturas negativas – e era impossível tirar a luva para tirar boas fotos

Poblado de Machuca

É uma parada no passeio até o Geyser del Tatio. Neste pequeno e rústico povoado atacameño é possível encontrar iguarias locais como espetinho de carne de lhama. O cenário rende imagens lindas. Vale dar uma passada e dar aquela moral para a comunidade local.

Gian provando o espetinho de carne de lhama. Nós não gostamos.

Motivo 4: Laguna Cejar

Outra lagoa de destaque no Deserto do Atacama é a Laguna Cejar. Além de estar localizada dentro do deserto mais árido do mundo, a atração impressiona por um outro motivo: possui uma concentração de 40% de sal em suas águas. Isso quer dizer que é impossível afundar. Também quer dizer que ela possui mais sal do que – ou tanto sal quanto – o Mar Morto, no Oriente Médio.

Não é possível entrar em suas águas por conta dos cristais de sal que ser formam nas margens. Mas, dá para entrar na Laguna Piedra, do ladinho. Não são poucos os turistas que se atrevem a dar um mergulho em suas águas geladas. Caso seja o seu caso, a atração disponibiliza vestiários e chuveiros de água doce na saída.

Motivo 5: Ojos del Salar

Outro lugar para ver um pôr-do-sol de tirar o fôlego. Os Ojos del Salar são dois lagos de água doce no – vou ser repetitiva aqui, eu sei – deserto mais árido do mundo. Recebem esse nome porque ficam um do lado do outro, como se fossem dois olhos. Ninguém sabe ao certo como eles se formaram. Alguns acreditam ser por causas naturais, outros que tenham sido meteoritos que caíram ali. Há quem ache que foram ainda fruto de escavações de petróleo.

Uma das lagoas que formam os Ojos del Salar

Algumas agências oferecem um happy hour no fim do dia com direito a pisco sour, uma bebida alcoólica típica da região atacameña com base limão.

Saúde!

Motivo 6:  Salar de Atacama

É uma das atrações mais tradicionais do Deserto do Atacama. Localizado dentro da Reserva Nacional dos Flamingos (Los Flamencos National Reserve), o salar é o lar (rimou) de três tipos locais dos pássaros rosas – andinos, chilenos e james – que sobrevoam e posam às margens da grande Lagoa Chaxa.

Vale ressaltar aqui que a Reserva Nacional dos Flamingos é uma área de 320 mil hectares. Por isso, pelo menos três atrações desta lista estão dentro do local.

E aí, já foi ao Deserto do Atacama? Nós pretendemos voltar em breve. Muitos passeios acabaram ficando de fora por conta do tempo de viagem. Mas, com certeza, é para voltar e voltar (em diferentes épocas do ano). Me conta qual foi o seu passeio preferido! E não esquece de seguir a gente no Instagram.

Fizemos nossos tours com a Grado 10 e fechamos tudo de forma antecipada, pela internet. Foi uma experiência muito bacana e recomendamos.


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