Bon Bini a Hopi Hari! Quem cresceu entre o fim dos anos 90 e início dos anos 2000 já deve ter visitado ou ao menos ouvido falar sobre o que na época considerávamos o “país mais divertido do mundo”. Inaugurado em 1999, me lembro o quanto amávamos visitar o parque temático localizado em Vinhedo, interior do estado de São Paulo, e passar um dia todo aproveitando suas atrações diversas. Recentemente, no fim de 2018, tive a oportunidade de visitar o parque Hopi Hari após a sua reabertura, e vou contar um pouco no post como foi.
Com idioma próprio – quem não se lembra do dicionário e dos funcionários falando palavras diferentes? -, capital, presidente e muitas outras particularidades, o parque temático localizado a cerca de 70 km de São Paulo era O passeio para quem ama parque temática – aka, eu. Na minha opinião, só “brigava” de igual para igual com o Playcenter, que na época eu gostava mais por ter mais brinquedos radicais, kkkk. Mas era sempre o Hopi Hari que ganhava nas votações escolares como qual seria a excursão do ano.
Lembro das imensas filas em dias de excursões – chegavam a quatro horas de fila para andar na montanha-russa de madeira, a Montezum – e também quando lançaram a Hora do Horror. Sim, meus caros, eu já estou nesse mundo há um tempo, rs.
Altos, baixos e reinício
Estima-se que de 1999 a 2008, cerca de 15 milhões de pessoas passaram pelo parque no seu auge. No entanto, mais tarde o parque passou por problemas financeiros e crises de imagem com relação à segurança. Foi reaberto em 2017 e, no fim de 2018, tive a oportunidade de ‘re-conhecer’ o parque após todo esse tempo.
Acho que todo mundo que conheceu o parque em todo seu esplendor de antes não sabe muito o que esperar quando retorna. Fiquei feliz pelo Hopi Hari ter se reerguido, porque acompanhei de longe as notícias sobre sua saga.
O que pude perceber é que o parque mudou e não mudou. Confuso né? Explico. Entrar no parque já era uma experiência: sempre cheio, a área da entrada já era ‘mágica’ porque ali mesmo estava um dos brinquedos mais disputados: La Tour Eiffel, que foi justamente uma das protagonistas das polêmicas que levou ao fechamento do parque posteriormente. E encontrá-la ainda ali, interditada, me fez lembrar tudo o que o parque foi antes.
Atrações
Mas passado esse momento de lembranças inicial, e falando muito rapidamente das atrações (você pode conferir todas nesse link), foi bacana ver tudo mais ou menos funcionando. Para começar, e como manda a “tradição”, abrimos os trabalhos pela Montezum e a fila foi MUITO rápida. A decepção foi ali na frente, quando vimos que o Ekatomb estava fechado naquele dia.
Foi muito legal saber também que o meu amado Evolution (para quem é dos tempos de Playcenter, conhece) estava ali no Hopi Hari – coisa que não tinha antes. No mais, o roteiro seguiu os moldes de outrora, e praticamente zeramos as demais atrações como Katapul, Simulákron, Vurang, Rio Bravo, e por aí vai; indo em muitas mais de um vez.
A experiência em si foi bem legal. Gostei de ter voltado e fico feliz que São Paulo voltou a ter um parque temático. Percebi também que eles têm se dedicado bastante a renovar as áreas – a área infantil foi restaurada, inseriram um tema de super-heróis, ficou bem legal. Estranhei ver o parque vazio, muitas lojinhas e restaurantes fechados, mas acho – e espero – que faz parte do movimento de reabertura ainda. Achei bacana também que o Hopi Hari tem promovido vários eventos.
Espero que o parque se recupere e volte ao seu esplendor de antes. O Brasil, e São Paulo, merecem ter mais opções de lazer e diversão como parques temáticos (que, diga-se de passagem, a gente por aqui ama).
*Relato feito com base na minha visita ao Hopi Hari, em novembro de 2018.
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